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Pereira Rodrigues, Maria Eduarda

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  • Os repositórios científicos e a função preservação: realidade ou desafio
    Publication . Rodrigues, M.E.P.; Rodrigues, A.M.
    São muitos e de natureza variada os desafios que se colocam, na atualidade, às instituições de ensino superior, em termos de organização, gestão e preservação do conhecimento científico. O contexto do presente estudo respeita ao processo de gestão organização e preservação do conhecimento do ponto de vista dos repositórios científicos. Ao longo dos últimos anos assistiu-se, em todo o mundo, à emergência do Movimento do Livre Acesso ao Conhecimento Científico. Este movimento advoga o acesso livre, imediato e gratuito à produção científica gerada nas instituições. O Livre Acesso concretiza-se através da Via Dourada, com publicação dos resultados da investigação em revistas exclusivamente de acesso livre e a Via Verde, com publicação dos resultados de investigação em repositórios científicos. Em Portugal, em 2004 existiam três repositórios. Em 2007 este número aumentou para 35. Atualmente estão registados 43 repositórios portugueses no portal do Repositório de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP). Os repositórios são sistemas de informação que permitem atenuar a dificuldade de acesso à produção científica das instituições e que, ao mesmo tempo, armazenam documentos em suporte digital, disponibilizando-os em texto integral e acesso livre. São sistemas inclusivos porque recebem documentos de muitos tipos, como artigos científicos (peer review), livros e capítulos de livros, documentos de conferência, dados científicos, teses, dissertações, lições. Ao longo dos anos as instituições foram produzindo quantidades substanciais de outputs científicos, concretizados em documentos publicados, documentos não publicados, literatura cinzenta, dados, sendo que, muitos deles dificilmente voltariam a ser visíveis ou consultados não fora o repositório. Por outro lado, as condições em que muitos documentos ficaram “guardados” podem ter contribuído para diminuir o seu potencial de usabilidade. Com o advento dos repositórios foi possível recuperar muitos destes documentos e transferi-los para suporte digital, compatibilizando-os assim com formatos e dispositivos de leitura atuais. Assim, parece perceber-se que os repositórios podem contribuir para a recuperação dos documentos e da sua usabilidade e para a preservação em suporte digital, assegurando que o conhecimento produzido chega às gerações futuras, em condições de ser lido, compreendido e, eventualmente, utilizado. O presente estudo intenta contribuir para a compreensão da importância da função preservação, no contexto dos repositórios portugueses, considerando que estes recebem todo o tipo de documentos, exclusivamente em suporte digital. O âmbito do trabalho alcançou todos os repositórios de instituições de ensino superior constantes do Portal RCAAP até 15 de maio de 2014 (31 repositórios). Analisaram-se nas páginas institucionais: a visibilidade da Política de Depósito de Documentos e se possuíam indicações sobre preservação dos conteúdos (forma, tempo). Para analisar a qualidade do suporte, descarregaram-se de 10 documentos/repositório formando dois grupos de 5 documentos: Grupo 1:Documentos publicados até 1999; grupo 2:Documentos publicados a partir de 2000. Verificou-se que a maioria dos repositórios refere, na página principal, a questão da preservação, todavia sem refletir explicitamente a preservação digital dos conteúdos, antes referindo “preservação da memória digital” ou “memória intelectual” das instituições. Apenas dois repositórios garantem, explicitamente, a preservação digital e o acesso permanente aos seus conteúdos. Em nenhum dos casos é referido um plano de ação em caso de catástrofe. Em quinze repositórios a Política de Depósito de Documentos está publicamente disponível. Quanto aos registos no repositório contêm dados, metadados, documentos e um identificador permanente, handle. A amostra utilizada para analisar o suporte parece indicar que alguns documentos publicados até 1999 resultam de digitalização revelando alguns defeitos na qualidade de visualização que podem estar relacionados com a idade e estado de conservação do original e com o software utilizado. Os documentos mais recentes apresentam melhor qualidade gráfica e visual o que parece indicar terem sido carregados a partir do suporte digital. Todavia pelas suas características e facilidade de operação/utilização, os repositórios parecem ser dotados de um enorme potencial de agregação de documentos, reunindo as condições que permitem concretizar a função preservação, facultando, igualmente, o acesso livre e gratuito aos seus conteúdos. Apesar dos problemas identificados os autores consideram que os repositórios podem cumprir com sucesso a função preservação orientada à produção científica em meio académico, já que permitem arquivar, sistematicamente, todos os documentos produzidos. Contudo esta tarefa é ainda um desfio e pode constituir uma linha de ação futura para os repositórios científicos.
  • Os autores e o repositório científico – estudo de caso
    Publication . Rodrigues, M.E.P.; Rodrigues, A.M.
    Com o objetivo de compreender a relação entre os docentes/investigadores e o repositório científico, elaborou-se um estudo ba­seado num inquérito por questionário para docentes/investigadores de uma instituição de ensino superior. As questões incidiram sobre o Movimento de Acesso Livre ao Conhecimento Científico, o conhecimento do repositório institucional e da Política de Depósito de Documentos no repositório, a predisposição para a participação e a utilização do repositório na docência. Os resultados foram tratados com o programa SPSS. Foram obtidas 94 (19%) respostas válidas, onde verificou-se que os docentes/investigadores conhecem o repositório e atribuem-lhe muita importância. Os impactos institucionais identificados foram imagem, visibilidade e reputação. Os impactos individuais identificados foram reputação científica, reconhecimento pelos pares e aumento das citações. Obtiveram-se os seguintes resultados: 66% dos respondentes indicaram utilizar o repositório, sobretudo, para pesquisa científica; 80,9% dos docentes/investigadores recomendam aos estudantes o uso do repositório; 69,1% dos respondentes possuem documentos no repositório; o depósito mediado é o mais utilizado; 87,2% dos respondentes referiram continuar a depositar no repositório; e 66% conhecem a Política de Depósito de Documentos no repositório, mas 68% desconhecem a obrigatoriedade de depositar lá seus documentos. Os resultados denotam bom nível de aceitação e reconhecimento do repositório, mas devem continuar a ser desenvolvidas atividades de divulgação e formação.
  • Analisando os primeiros 555 dias do Repositório Científico do IPCB
    Publication . Rodrigues, M.E.P.; Rodrigues, A.M.
    O presente trabalho decorre de um estudo efectuado sobre o Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco, para o período de Dezembro de 2009 a Julho de 2011.
  • "Cuidar" do repositório : um fator crítico de sucesso
    Publication . Rodrigues, M.E.P.
    De um modo geral podemos definir os repositórios científicos, institucionais ou outros, como estruturas informacionais que agregam dados, metadados e documentos em um único local, permitindo que qualquer cidadão, com acesso à Internet, em qualquer parte do mundo tenha acesso aos seus conteúdos de forma livre e gratuita. Fundamentam o seu funcionamento no princípio do livre aceso ao conhecimento. Como qualquer estrutura necessitam de ser cuidados e mantidos de forma a cumprirem eficazmente a sua missão no respeito pelos respetivos conteúdos, formas de acesso e, não menos importante, pelos autores, suas limitações e indicações. Este trabalho pretende mostrar de que forma o Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco (RCIPCB) “cuida” dos seus conteúdos, dados, metadados e documentos tendo em vista a manutenção da sua integridade, fiabilidade e imagem para o exterior e quais os processos e metodologias utilizados na instituição na prossecução deste objetivo.
  • 10 anos de acesso aberto ao conhecimento científico – O caso do Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco, Portugal
    Publication . Rodrigues, M.E.P.; Rodrigues, A.M.
    Criado no âmbito do Projeto do Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP), o Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco (RCIPCB), entrou em atividade em 2010 com o objetivo de promover o acesso livre ao conhecimento científico produzido pelos docentes/investigadores do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB). O projeto, de natureza reconhecidamente institucional, deparou-se com alguns obstáculos que, de forma recorrente, dificultam a concretização deste objetivo. Alguns exemplos, resistência de docentes/investigadores, direitos autorais a terceiros e desconfiança face à publicação. No entanto, o esforço desenvolvido pelo RCIPCB na captação de conteúdos e na implementação de estratégias atrativas e/ou mandatórias junto da comunidade e a colaboração de alguns docentes/investigadores que advogam as vantagens do acesso aberto ao conhecimento científico, têm contribuído para ultrapassar estas dificuldades.
  • RCIPCB – 10 Anos de acesso aberto ao conhecimento científico
    Publication . Rodrigues, M.E.P.
    Criado no âmbito do projeto do Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) o Repositório Científico do IPCB (RCIPCB) está disponível no endereço http://www.repositorio.ipcb.pt sendo a plataforma digital de divulgação do conhecimento científico do IPCB, por excelência. Está acessível a qualquer cidadão que, no mundo, tenha acesso à Internet. Decorridos quase 10 anos sobre a data da sua entrada em produção que ocorrerá já em janeiro de 2010 – o Repositório Científico do IPCB cresceu em quantidade de documentos arquivado; melhorou em termos de qualidade dos conteúdos disponibilizados; acompanhou as dinâmicas de mudança impostas por novas funcionalidades de âmbito tecnológico, tais como a implementação dos identificadores dos investigadores e acolheu uma nova coleção por via de protocolo estabelecido com um laboratório tecnológico externo ao IPCB. O RCIPCB está estruturado em comunidades e coleções sendo que as comunidades correspondem às Unidades Orgânicas do IPCB, as quais se juntou uma comunidade IPCB e, mais recentemente a comunidade CATAA. Quanto às coleções estas respeitam ao tipo de documentos geralmente produzidos pelos docentes/investigadores do IPCB e do CATAA. Assim, à data atual, o RCIPCB possui 8 comunidades que possuem, entre si, um total de 80 coleções. Disponibilizando um total de 6 655 documentos, dos quais 91% em regime de acesso aberto, o Repositório Científico do IPCB, tem registado ao longo dos anos um crescimento regular, sendo que, nos últimos dois anos a dinâmica de auto-arquivo registou um impulso substancial. Tal significa um maior reconhecimento dos docentes/investigadores do IPCB, não só da facilidade de arquivarem os seus próprios documentos, mas também dos benefícios que daí possam extrair nomeadamente através da maior visibilidade obtida pelos seus trabalhos com eventual ganho em termos de reputação no meio científico. Através do seu repositório científico o IPCB advoga os princípios do acesso aberto ao conhecimento científico sendo mesmo signatário da Declaração de Berlim sobre o Acesso Aberto ao Conhecimento Científico na Ciências e nas Humanidades, desde abril de 2011. Pela forma cuidada como o RCIPCB exerce as funções de preservação e curadoria dos dados, metadados e documentos que nele estão arquivados o RCIPCB mereceu o devido reconhecimento tendo ganho o “Prémio Eternidade”, atribuído pela FCCN/FCT no âmbito da celebração do 10.º aniversário do RCAAP. No momento atual verifica-se que estão arquivados 6 576 documentos nas diversas comunidades/coleções RCIPCB o que dá um crescimento médio de 658 documentos por ano. Sobre estes documentos foram registados, até à data, cerca de 3.100.000 downloads o que revela que o IPCB, de forma segura e sustentada, tem conseguido cumprir o seu objetivo principal que é a divulgação da produção científica da instituição em modo de acesso aberto.
  • Repositórios científicos: uma perspetiva sobre o uso ecológico da informação
    Publication . Rodrigues, M.E.P.; Rodrigues, A.M.
    Este estudo tem como primeiro objetivo apresentar uma perspetiva sobre a utilização sustentável dos documentos arquivados em Open Access num repositório, quando utilizados para estudo e investigação. Como segundo objetivo, pretende motivar os gestores dos repositórios para a criação de consciência ambiental junto dos utilizadores relativamente ao uso dos documentos, demonstrando os efeitos perniciosos da impressão sistemática.
  • O papel do Repositório Científico do IPCB no contexto do acesso aberto ao conhecimento científico
    Publication . Rodrigues, M.E.P.
    Os repositórios institucionais são ferramentas ímpares na difusão do conhecimento científico possibilitando que este possa ser usufruído em tempo útil, por qualquer cidadão com acesso à Internet, em qualquer parte do mundo. Criado no âmbito do Projeto do Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, o Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco (RCIPCB) entrou em produção em 2010 com o objetivo de promover o acesso livre ao conhecimento científico produzido no Instituto Politécnico de Castelo Branco pelos docentes/investigadores. Este objetivo deparou-se com alguns obstáculos que, recorrentemente, impedem plena concretização: a resistência de docentes/investigadores, os direitos autorais cedidos a terceiros, a desconfiança face ao padrão de publicação. Para minimizar estes problemas, o RCIPCB criou mecanismos de obrigação e de sedução para motivar os docentes /investigadores para um modo de publicação consentâneo com os ideais de acesso aberto ao conhecimento científico que o IPCB abraçou através da assinatura da Declaração de Berlim sobre o Acesso Aberto ao Conhecimento, em 2010. Entre estes contam-se a Política de Depósito de Documentos no RCIPCB que tornou “obrigatório” o arquivo no RCIPCB de todas as publicações dos seus docentes/investigadores e os despachos de apoio à qualificação dos docentes que, desde 2017, premeiam os docentes/investigadores que depositam no RCIPCB. Este trabalho pretende mostrar a evolução do Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco (RCIPCB) bem como dar a conhecer o resultado das estratégias levadas a cabo para maximizar a disponibilização de documentos em acesso aberto e texto integral no seu RCIPCB.
  • A importância do "cuidar" no Repositório
    Publication . Rodrigues, M.E.P.
    De um modo geral podemos definir os repositórios científicos, institucionais ou outros, como estruturas informacionais que agregam dados, metadados e documentos em um único local, permitindo que qualquer cidadão, com acesso à Internet, em qualquer parte do mundo tenha acesso aos seus conteúdos de forma livre e gratuita. Fundamentam o seu funcionamento no princípio do livre aceso ao conhecimento. Como qualquer estrutura necessitam de ser cuidados e mantidos de forma a cumprirem eficazmente a sua missão no respeito pelos respetivos conteúdos, formas de acesso e, não menos importante, pelos autores, suas limitações e indicações. Este trabalho pretende mostrar de que forma o Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco (RCIPCB) “cuida” dos seus conteúdos, dados, metadados e documentos tendo em vista a manutenção da sua integridade, fiabilidade e imagem para o exterior e quais os processos e metodologias utilizados na instituição na prossecução deste objetivo.
  • Acesso aberto ao conhecimento no IPCB : o contributo do Repositório Científico
    Publication . Rodrigues, M.E.P.
    O acesso livre ao conhecimento científico ganhou expressão e começou a despertar consciências no meio académico e científico, sobretudo, a partir do momento em que, nos anos 90 do século XX, Stevan Harnad e Jean-Claude Guédon publicaram os primeiros periódicos científicos em acesso livre (Melero e Abad Garcia, 2008), respetivamente “Psycology” e “Surfaces”. Estavam assim dados os primeiros passos para a implementação de uma filosofia de publicação em meio científico diversa da praticada até então, quer no modo de publicação, quer no respetivo alcance (Rodrigues, Rodrigues, 2014). Alguns autores consideram mesmo este evento como a mola impulsionadora do desenvolvimento do modelo de acesso aberto ao conhecimento científico que se veio a desenvolver subsequentemente (Melero e Abad Garcia, 2008). Por outro lado o advento da Internet com o consequente enorme e galopante desenvolvimento das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) deu o impulso que faltava para a concretização daquele que é vulgarmente conhecido como Movimento do Livre Acesso ao Conhecimento Científico. Para Rossini (2007) a Internet provocou uma alteração drástica na forma de produzir, difundir e obter acesso ao conhecimento científico dando ainda a possibilidade de avaliar os seus efeitos. Shearer (2003), Craig et al. (2007) e Meyer (2009) consideram mesmo que a Internet e as TIC deram um grande contributo para o progresso da ciência porque permitiram a rápida difusão do conhecimento e o acesso aberto à literatura científica. Na visão de Prosser (2005) o conhecimento constitui o elemento fundamental ao progresso da ciacompanhado de uma estratégia eficaz de comunicação dos resultados da investigação científica e tecnológica, sem a qual o mesmo se torna inútil ao propósito com que é desenvolvido. Aliás para autores como Harnad et al. (2008) o acesso livre ao conhecimento favorece, em todas as dimensões, o progresso da ciência na medida em que, através da partilha e transferência de conhecimento, promove e incrementa o potencial de utilização dos documentos com consequências positivas ao nível da reputação dos autores.