ESECB - Dissertações de Mestrado
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Browsing ESECB - Dissertações de Mestrado by advisor "Afonso, Paulo José Martins"
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- Análise às tomadas de decisão dos alunos do 2º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico na resolução de tarefas que envolvem padrões de repetiçãoPublication . Carrilho, Jessica Ramos; Afonso, Paulo José Martins; Correia, Maria Dolores Estrela da Fonseca AlveirinhoO relatório de estágio que se apresenta surge das Práticas Supervisionadas em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, integradas no Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. Ao longo das mesmas foram implementadas diversas atividades relacionadas com o tema integrador de cada semana, através de uma estrutura previamente definida. O estudo que integra o presente relatório assenta no tema do pensamento algébrico, ao nível do 2.º ano do 1.º CEB, na componente dos padrões de repetição e realizou-se durante a Prática Supervisionada em Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. Pretendeu-se identificar as tomadas de decisão destes alunos ao resolverem tarefas com padrões de repetição, e perceber se os mesmos apresentavam atitudes de generalização distante. Em termos metodológicos, o estudo desenvolveu-se em três etapas: pré-teste, tratamento e pós-teste e centrou-se no quadro da investigação-ação, privilegiando uma abordagem naturalista. Os sujeitos foram confrontados com quinze tarefas, envolvendo padrões de repetição, desde o ABAB ao AAABBBCCC. Cada tarefa requeria de cada sujeito o seu posicionamento face a uma generalização próxima - GP (identificação da figura seguinte) e a uma generalização mais distante - GD (identificação da décima quinta figura.) Dos dados recolhidos conclui-se que os resolvedores obtiveram melhores resultados nos itens de GP, tanto no pré-teste como no pós-teste, quando comparados com os itens de GD. As estratégias privilegiadas nos itens de GP foram a relação com a cor da peça vizinha (pré-teste) e a identificação do módulo de repetição (pós-teste); já ao nível dos itens de GD, a estratégia privilegiada, em ambos os testes, foi a contagem peça a peça. Em síntese, pode-se concluir, de forma reflexiva, que ao nível deste ano de escolaridade os alunos já denotam capacidade para realizar generalizações distantes, pelo que é aconselhável envolvê-los em atividades desta natureza pré-algébrica.
- Análise da capacidade metacognitiva de alunos do 1º ciclo do ensino básico perante a resolução de problemas de lógica matemáticaPublication . Gomes, Susana Patrícia Marques da Silva; Afonso, Paulo José MartinsSendo este um relatório de estágio, concentram-se aqui os relatos das Práticas Supervisionadas realizadas no mestrado em Educação Pré-Escolar e ensino do 1º Ciclo do Básico. Este relatório também contempla a investigação realizada com alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, acerca da capacidade metacognitiva perante a resolução de problemas de lógica matemática. O principal objetivo desta investigação foi descrever o nível metacognitivo dos alunos através da resolução de problemas de lógica matemática. Os respetivos objetivos específicos são: Descrever o nível de metacongnição de crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico ao contactarem inicialmente com problemas de lógica matemática. Descrever o nível de metacongnição de crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico após terem tido contacto com a resolução de vários problemas de lógica matemática. A metodologia adotada para a concretização desta investigação foi a investigação-ação, pois o professor recolheu a informação que necessita, analisou-a, assumiu o papel de modelo de modo a criar mudança e, por fim, voltou a recolher informações com a intenção de verificar se essas mudanças ocorreram ou não. A investigação foi realizada numa turma de 2º ano do 1º CEB, com um grupo de dez alunos. De modo a estudarmos duas tipologias diferentes de alunos, foram selecionados cinco alunos com um bom desempenho na área da Matemática e cinco alunos com um desempenho menos bom nesta área. Após o tratamento e análise dos dados, com base nas folhas de tarefa resolvidas, nas entrevistas orais e nos questionários aplicados verificámos o grupo A mostrou uma evolução positiva tanto na resolução escrita dos problemas como nos discursos metacognitivos, destacando-se as fases “execução do plano” e “verificação” do modelo de Polya. O mesmo não verificámos nos alunos do grupo B que mostraram um retrocesso nas resoluções escritas dos problemas e um ligeiro progresso nos discursos metacognitivos não se destacando em nenhuma das fases do modelo de Polya. Com a elaboração deste relatório constatamos que a metacognição deve ser desenvolvida desde tenra idade, pois quando os alunos adquirem esta capacidade os seus desempenhos, pelo menos na área da Matemática, tendem a ser positivos. Percebemos também que este tipo de atividades deixam os alunos motivados para a aprendizagem.
- Análise de processos metacognitivos de alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico na resolução de problemas matemáticosPublication . Fernandes, Lúcia Silva; Afonso, Paulo José MartinsEste relatório resulta da prática supervisionada numa turma do 2º ano do 1º Ciclo integrada na unidade curricular de Prática Supervisionada em 1º Ciclo do Ensino Básico. A caracterização do meio, da instituição e da turma, assim como, as planificações e reflexões elaboradas durante o estágio fazem parte deste relatório para ajudar a enquadrar a prática desenvolvida. Posterior a essa prática foi desenvolvido um projeto de investigação-ação, que assumindo a importância da resolução de problemas, da metacognição e do valor da relação entre estes conceitos, teve como objetivo desenvolver as capacidades dos alunos de monitorizar e avaliar o seu pensamento e progresso durante a resolução de problemas. Da turma onde foi desenvolvida a Prática Supervisionada foram escolhidos, de acordo com o seu desempenho, três alunos bons e três alunos menos bons. Eram-lhes apresentados numa primeira abordagem um problema para resolverem, posteriormente escreviam uma carta a descrever como tinham resolvido o problema, era a feita a resolução conjunta em que o professor deveria servir como modelo de resolução de problemas, tanto a nível das etapas de resolução de problemas como a nível dos processos metacognitivos. Seguidamente, era apresentado outro problema, da mesma estratégia do anterior, eram convidados a escrever uma nova carta com a descrição e preenchendo no final um questionário metacognitivo. Ambos os problemas foram avaliados e correlacionados, o que nos permitiu concluir que os alunos bons foram os que melhor se apropriaram dos processos metacognitivos durante a resolução de problemas.
- Análise do perfil de resolvedores de tarefas matemáticas que implicam padrões de crescimentoPublication . Cruz, Joana Filipa Gonçalves da; Afonso, Paulo José MartinsA elaboração deste relatório tem como finalidade a conclusão do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. O objetivo principal deste é dar a conhecer o itinerário feito ao longo de 4 meses de Prática Supervisionada, na Escola Básica de São Tiago. Ao longo desta Prática houve várias etapas: as aulas de observação, onde observámos o trabalho desenvolvido pela professora cooperante; as aulas de trabalho efetivo com crianças de 6/7 anos do 2º Ano de Escolaridade, onde trabalhámos diretamente com os alunos e onde desenvolvemos diversas atividades; a investigação, onde foi desenvolvido atividades para o estudo e análise do perfil de resolvedores de tarefas matemáticas que implicam padrões de crescimento. Este estudo pretende responder a algumas questões, tais como: “quais as dificuldades que os alunos, considerados menos bons, médios e bons, manifestam em tarefas que implicam padrões de crescimento?”; “quais as dificuldades na resolução de tarefas envolvendo padrões de crescimento? Com a intenção de se identificar um possível perfil de resolvedor: os menos bons, os médios e os bons. Em relação às opções metodológicas, este trabalho foi baseado no estudo de caso, sendo essencialmente descritivo. A recolha de dados baseou-se nas várias tarefas matemáticas que os alunos resolveram e que, posteriormente, foram analisadas pelo investigador. Esta turma demonstrou que existem diferenças no perfil de resolvedor, sendo este variável em conjunto com as notas pelas quais os alunos estão rotulados. Ou seja, os alunos muito bons na disciplina de Matemática têm um perfil de resolvedor muito positivo, enquanto que os alunos considerados menos bons apresentam um perfil de resolvedor com um desempenho negativo. Em relação aos alunos considerados médios, apresentam alguma dificuldade. No seu desempenho é notável uma instabilidade, sendo os seus resultados em algumas tarefas positivo e noutras negativas. Porém, durante este estudo, houve uma melhoria em relação a estes alunos. Estes resultados foram recolhidos e analisados em função das três fichas de trabalho que foram entregues a cada aluno.
- Aplicação do modelo de Pólya na resolução de problemas de processo : um estudo envolvendo alunos do 2.º ano do 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Martins, Catarina Sofia Roxo; Afonso, Paulo José MartinsO presente Relatório de Estágio é o resultado da ação educativa desenvolvida no decurso da Prática de Ensino Supervisionada, no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. O mesmo encontra-se organizado em duas partes, sendo que todas elas se complementam e relacionam entre si. A primeira parte é referente às Práticas Supervisionadas em Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico. Delas fazem parte, a caraterização das instituições em que desenvolvemos cada uma das práticas, dos grupos de crianças com que trabalhámos, evidências das planificações e a reflexão sobre as práticas desenvolvidas. A segunda parte deste relatório reflete o desenvolvimento de uma investigação desenvolvida numa turma de 2.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico, onde decorreu a prática supervisionada. A problemática desta investigação pretende-se com o “Que uso fazem os alunos do Modelo de resolução de problemas de Pólya na resolução de problemas?” e tem como objetivos específicos: Analisar comparativamente a intervenção dos alunos ao nível da primeira etapa (Compreensão do Problema) do Modelo de resolução de problemas de Polya; Analisar comparativamente a intervenção dos alunos ao nível da segunda etapa (Delineação de um Plano) do Modelo de resolução de problemas de Polya; Analisar comparativamente a intervenção dos alunos ao nível da terceira etapa (Execução do Plano) do Modelo de resolução de problemas de Polya; Analisar comparativamente a intervenção dos alunos ao nível da quarta etapa (Verificação) do Modelo de resolução de problemas de Polya; Analisar a aplicação do Modelo Pólya em função do tipo de estratégia de resolução de problemas associado a cada problema. A investigação inseriu-se num paradigma naturalista e seguiu um desenho de Investigação-Ação. Quanto aos instrumentos de recolha de dados estes incluíram: folhas de tarefas e questionários. Já para análise dos dados foram de forma qualitativa e quantitativa utilizando a Escala Holística Focada de Charles et al. (1987) adaptada por Afonso (1995). A investigação decorreu com dois grupos: grupo A composto por sete alunos com as notas mais altas a Matemática; grupo B composto por sete alunos com as notas mais baixas a Matemática. A análise dos dados obtidos no estudo permitiram-nos concluir que os alunos concretizam todas as etapas dos Modelo de Resolução de Problemas de Pólya, apesar de não demostrarem evidências escritas das mesmas. Destacamos ainda, que os alunos demostram um maior número de evidência escritas na etapa da Compreensão do Problema quando necessitam de utilizar a estratégia do Fim para o Principio para resolver os problemas de processo. Em termos quantitativos, o grupo A apresenta uma média de 3,84 pontos enquanto o grupo apresenta uma média inferior de 3,05 pontos. Comparando os dois grupos, podemos afirmar que o grupo A evidencia uma maior capacidade enquanto resolvedores de problemas quando comparados com o grupo B. Com base nos questionários escritos, podemos destacar que os alunos apesar de não registarem por escrito aquilo que pensam, afirmam que realizam todas as etapas do Modelo de Pólya para a resolução de problemas.
- Avaliar o cumprimento das metas curriculares no ensino básico : conceção de um instrumento de recolha e tratamento de dados de avaliaçãoPublication . Filipe, José Manuel Sousa Mariano; Afonso, Paulo José MartinsO grau de subjetividade na avaliação tem sido a tónica de quem avalia, procurando torná-la o mais objetiva possível. Durante um percurso de ensino e de aprendizagem, regulado pela avaliação e terminando numa avaliação para a classificação, o professor, enquanto avaliador, assume um papel que talvez seja o mais difícil no conjunto de todas as suas competências. À pretensão de uma avaliação formativa, que ainda se encontra afastada do ideal, junto a outras tarefas que também fazem parte das competências do professor, vem agora juntar-se uma nova referência na avaliação das aprendizagens dos alunos, que é o apuramento do nível de desempenho no cumprimento de metas curriculares. É neste contexto que, procurando dar um contributo para melhorar a execução da difícil tarefa que o professor tem como avaliador, se desenvolveu este trabalho de projeto. O desenvolvimento deste projeto visou a conceção de um instrumento para recolha e tratamento de dados de avaliação (IRTDA) que auxiliasse o professor na sua complexa atividade de avaliador. O estudo realizado contou com a participação de professores de vários agrupamentos de escolas na testagem desta aplicação, com o propósito de conhecer o grau de aceitação na implementação deste instrumento nas suas atividades avaliativas. Assim, o estudo teve como objetivos medir: i) a amigabilidade do software que constitui o ambiente de trabalho do IRTDA; ii) o grau de interesse sobre as funcionalidades que a ferramenta tem disponíveis; iii) o grau de satisfação acerca da capacidade do IRTDA ser adaptável a diferentes realidades, seja em diferentes áreas disciplinares ou a diferentes organizações escolares; iv) o grau de concordância sobre os critérios utilizados pelo IRTDA para classificar o nível de desempenho no cumprimento das metas, as capacidades transversais e atitudinais e v) o grau de aceitação do IRTDA relativamente à pertinência da sua implementação e utilização por parte dos professores nas suas práticas avaliativas. O instrumento desenvolvido teve por base a experiência profissional do professor de Matemática e Ciências Naturais do 2º ciclo. Daí que a sua adequabilidade tenha sido pensada para dar respostas às necessidades dos docentes deste grupo de docência. Não obstante, o estudo analisa também a possível adequabilidade desta aplicação a outros grupos de docência. Foi neste sentido que o estudo contou com a colaboração de dois grupos de professores, um grupo formado apenas por professores do grupo 230 (Matemática e Ciências Naturais) e outro grupo formado por professores que representaram os outros grupos de docência. Os resultados do estudo indicaram que o instrumento proposto é uma aplicação com um grande potencial no apoio ao professor, no que diz respeito às suas competências como avaliador, principalmente para os professores do 2º CEB de Matemática e Ciências Naturais. A aplicação foi fortemente valorizada no que diz respeito às suas funcionalidades, havendo também uma elevada satisfação sobre o manuseamento do software. A versatilidade da aplicação em se adaptar a diferentes contextos foi, de um modo geral, obtida com grande satisfação, principalmente pelos professores do grupo 230. Relativamente aos critérios utilizados pelo IRTDA para o apuramento do nível de desempenho dos alunos no cumprimento de metas, e de outros domínios de caráter transversal, foi obtido um bom grau de concordância, se bem que, tenha sido a dimensão menos apreciada. Dentro de uma apreciação global, chegou-se à conclusão que a ferramenta proposta tem uma elevada aceitação por parte dos professores do grupo 230, não havendo, no entanto, a mesma tendência por parte dos professores que representam os restantes grupos disciplinares.
- Compreender a leitura em diferentes suportes : digital/papelPublication . Teixeira, Raquel Sofia Alves; Pires, Maria da Natividade Carvalho; Afonso, Paulo José MartinsFalar de leitura é falar de uma viagem que se realiza ao longo da vida. Esta iniciasse no seio familiar, desempenhando a escola um papel preponderante no seu desenvolvimento. Contudo, mais importante que ler é compreender o que está a ser lido, para criarmos leitores competentes, autónomos, críticos e reflexivos. A evolução tecnológica que temos vindo a assistir refletiu-se também no meio escolar tendo vindo a ser utilizada para fins pedagógicos. Assim, a presente investigação pretende apresentar os resultados obtidos através do estudo desenvolvido na prática supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. Tomando como base materiais como testes estandardizados, bilhete de identidade e questões orais, procurou-se então verificar se os alunos de uma turma do 3º ano de escolaridade, do 1º Ciclo do Ensino Básico, compreendiam melhor a leitura de contos em suporte papel ou em suporte digital. O estudo de caso foi a metodologia utilizada junto de uma turma de dezanove alunos, ao longo de quatro sessões, onde foram apresentados quatro contos incluídos no Plano Nacional de Leitura: dois em suporte digital e dois em suporte papel. A recolha de dados foi feita através da entrevista à professora cooperante, da observação não participante, dos questionários (com registo das intervenções orais ou respostas escritas) e de outros materiais produzidos pelos alunos. Toda esta investigação foi desenvolvida na prática supervisionada numa escola do 1º Ciclo do Ensino Básico do concelho de Castelo Branco, tendo início no dia 23 de outubro de 2012 e atingido o seu término a 7 de fevereiro do ano de 2013. Em termos gerais, os alunos compreenderam os contos nos dois suportes, porém, é notória uma dificuldade acrescida na concentração na leitura digital. Ainda o pouco contacto individual que têm com as tecnologias, faz com que haja por parte dos alunos uma maior agitação, promovendo a distração, a exaltação constante e a difícil compreensão do texto. Desta forma, concluímos que a utilização de diversas estratégias de leitura promotoras de motivação e, por conseguinte, desenvolvedoras do gosto pela leitura, são fulcrais na atividade educativa.
- Da relação entre os processos de análise e interpretação textual e o desempenho na resolução de problemas matemáticos: o caso de alunos do 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Miguel, Nádia Filipa Marques; Pais, António Pereira; Afonso, Paulo José MartinsO presente Relatório de Estágio foi elaborado no âmbito da Prática Supervisionada em Educação Pré-Escolar (PSEPE) e na Prática de Ensino Supervisionada (PES) no 1.º Ciclo do Ensino Básico, no âmbito do cumprimento dos requisitos para o desenvolvimento e conclusão do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. A investigação subjacente a este relatório visa evidenciar a relação entre as áreas curriculares de Português e de Matemática e a sua importância, nomeadamente na relação entre a interpretação e compreensão de enunciados de problemas matemáticos e a sua resolução. Desta forma, pretendemos demonstrar que uma deficiente interpretação do enunciado origina um elevado número de resoluções erradas. Para além disto, esta investigação também pretende provar que as dificuldades de interpretação textual se atenuam através de uma aprendizagem articulada do Português com a Matemática, reforçando a ideia de que uma boa capacidade de análise de texto desencadeia uma igualmente boa capacidade de resolução de problemas. O trabalho desenvolvido surge da necessidade de investigar as dificuldades manifestadas pelos alunos do 4.º ano de escolaridade, dificuldades que constituem uma preocupação constante, para os docentes e população escolar em geral. Desta forma, 26 alunos frequentadores do 4.º ano constituem a amostra do estudo. Efetivamente, este é um estudo que permite verificar se os alunos, com aptidão para interpretar e compreender enunciados matemáticos, têm ou não mais facilidade e melhores resultados a Matemática, nomeadamente, na resolução de problemas. Pretende-se assim verificar em que medida o Português contribui, ao nível da compreensão e interpretação textuais, para um melhor desempenho na resolução de problemas, percebendo como se poderá estabelecer essa relação e porquê. Desta forma, foi pedido aos alunos que resolvessem problemas matemáticos em três fases distintas, nomeadamente, pré-teste aplicando a metodologia habitualmente utilizada por estes, teste treinando a aplicação de uma nova metodologia e pós-teste aplicando total e autonomamente esta nova metodologia, cabendo à docente investigadora explicitar os objetivos da metodologia e estratégia da sua aplicação, comprovando a sua eficácia. Com o intuito de se dar resposta à questão-problema e objetivos da investigação adotámos uma metodologia qualitativa, através da opção metodológica da investigação-ação, especificamente recorrendo ao método Design-Based Research (DBR). Os resultados obtidos comprovam a importância de uma adequada compreensão e interpretação textual ao nível do Português na resolução dos problemas matemáticos. Na verdade, verificou-se uma melhoria na capacidade de compreensão dos enunciados, através da inclusão na prática pedagógica da resolução de problemas e da leitura e análise de textos matemáticos.
- Desenvolver o sentido interpretativo por parte de crianças do pré-escolar relativamente a informação registada em pictogramasPublication . Oliveira, Ana Maria Almeida de; Afonso, Paulo José MartinsO presente Relatório de Estágio foi elaborado no âmbito do cumprimento dos requisitos para a conclusão do Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1º. Ciclo do Ensino Básico da Escola Superior de Castelo Branco. Este relatório apresenta o trabalho desenvolvido durante o estágio, integrando a investigação realizada na prática supervisionada em Educação Pré-escolar – “Desenvolver o sentido interpretativo por parte de crianças do pré-escolar relativamente a informação registada em Pictogramas”. O estudo está ligado à Área de Conteúdo da Expressão e Comunicação, mais propriamente, ao Domínio da Matemática. A amostra da investigação é constituída por vinte e cinco crianças de quatro e cinco anos de idade, constituindo o grupo onde se desenvolveu a Prática Supervisionada em Educação Pré-Escolar. Partindo do problema de investigação “Será que as crianças do Pré-escolar conseguem conceber/construir Pictogramas e interpretar/analisar informação matemática neles registada? ”, realizámos oito tarefas de teor investigativo e interpretamos os seus resultados fazendo uma análise de conteúdo. Esta investigação tem como objetivo geral desenvolver o sentido interpretativo de informação em crianças do Pré-escolar e como objetivos específicos: analisar a capacidade de registo de informação em tabelas; analisar a capacidade de interpretar informação registada em tabelas; analisar a capacidade de registo de informação em gráficos pictóricos; analisar a capacidade de interpretar informação registada em gráficos pictóricos. Do ponto de vista investigativo-metodológico, optámos por uma metodologia qualitativa e a tipologia assentou no estudo de caso. Segundo estes princípios, o investigador tem um papel ativo no contexto em análise, cabendo-lhe as tarefas de planificação, execução, observação e reflexão, visando melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Recorremos à observação participante, às notas de campo, aos registos fotográficos e em vídeo para a obtenção de dados. A Prática Supervisionada permitiu-nos experienciar de forma ativa a dupla função do educador - ensinar e investigar. Esta é uma etapa que engloba diversas experiências, momentos reflexivos e inúmeras aprendizagens. A junção da teoria à prática é um caminho indispensável para a eficácia e o sucesso.
- Desenvolvimento da comunicação matemática na educação pré-escolar : o pensamento algébricoPublication . Vilela, Telma Sofia Mendes; Afonso, Paulo José Martins; Pais, António PereiraO presente Relatório de Estágio foi elaborado no âmbito do cumprimento dos requisitos para a conclusão do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico da Escola Superior de Educação de Castelo Branco. Aqui será apresentado, de forma integrada, o trabalho concretizado durante a Prática Supervisionada e a investigação desenvolvida com base nessa experiência. A investigação realizada no contexto deste Relatório de Estágio tem como tema: "Desenvolvimento da Comunicação Matemática na Educação Pré-Escolar, Envolvendo o Pensamento Algébrico". Com o presente estudo pretendemos relacionar o domínio da linguagem oral com o domínio da Matemática. Assim, tentámos perceber a forma como as crianças da educação Pré-Escolar, utilizando a comunicação, justificam as suas tomadas de decisão na completação padrões. Para a concretização desta investigação, foram selecionadas do jardim de infância onde foi desenvolvida a Prática Supervisionada, crianças de 4 anos. Para uma observação mais rigorosa, focamos a nossa atenção especificamente em 6 crianças, três que se distinguem no domínio da matemática e três que menos se destacam. Estas crianças foram divididas em díades e formaram num total três díades. Do ponto de vista investigativo-metodológico, esta investigação tratou-se de um estudo de caso com dados qualitativos alicerçados no paradigma naturalista, onde o investigador participa ativamente na investigação e baseia-se fortemente no trabalho de campo. No decorrer da Prática Supervisionada, deparámo-nos com variadas problemáticas merecedoras de profundas investigações. O educador assume uma função de promotor de novos conhecimentos, logo não podemos deixar de ressaltar o papel do educador/professor como sendo também ele um investigador, unir a teoria à prática é essencial, apesar de constituir um grande desafio. Com a elaboração deste relatório, constatamos que a comunicação matemática em idade Pré-Escolar é bastante importante para que as crianças possam desenvolver capacidades e competências matemáticas. Na completação dos padrões, as crianças não demonstram qualquer dificuldade, tanto aquelas que têm facilidade na matemática, como as que têm mais dificuldade. É na explicação de como o fazem que sentem mais dificuldade, necessitando de ajuda para se conseguirem explicar e exprimir. A metalinguagem em crianças de idade pré-escolar necessita ser mais trabalhada para que possa existir evolução nesta área.
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