ESECB - Dissertações de Mestrado
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Browsing ESECB - Dissertações de Mestrado by advisor "Agostinho, Clotilde Alves Nunes"
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- Animação de recreios : prevenir a agressividade em meio escolarPublication . Lopes, Débora Joana Rafael Salvador; Moreira, Maria João da Silva Guardado; Agostinho, Clotilde Alves NunesO recreio é um espaço de socialização, desenvolvimento e aprendizagem da criança. A importância recreio como espaço de socialização das crianças nas escolas tem despertado para a necessidade de se valorizar e investir nestes espaços de lazer, as crianças beneficiam com a organização e qualidade destes espaços, só assim estes podem ir ao encontro das suas as necessidades. Por outro lado os problemas relacionados com a agressividade e dificuldades de relacionamento nos grupos de pares, faz com que muitas das vezes o recreio seja um espaço menos agradável e propicio a comportamentos agressivos. A realização de investigações nesta área é importante porque permite que a descrição destas realidades seja mais detalhada de modo a contribuir para a melhor compreensão do problema e procura de estratégias de intervenção adequadas nas escolas. O presente trabalho tem como finalidade a planificação e implementação de um projecto de intervenção para o recreio do 1ºciclo da Escola João Pedro de Andrade. A necessidade deste investimento surge devido à existência de situações de agressividade entre os alunos no recreio. O objectivo principal deste projecto é a animação dos recreios da escola com o intuito de se prevenir comportamentos agressivos, melhorando as relações inter-pessoais dos alunos. Pretendendo-se requalificar o recreio, tornando-o mais estimulante atrativo e seguro, para que assim as crianças possam brincar de forma adequada, agradável e prazível, evitando a propensão para atitudes mais agressivas. Para a avaliação do projecto de intervenção realizado no recreio, foi feita uma avaliação com o recurso a questionários dirigidos a alunos, assistentes operacionais e professoras, bem como o uso de outros registos previamente elaborados. Os resultados da avaliação da intervenção forma muito positivos, as crianças preferem recreios com actividades, jogos e materiais para brincar. As crianças gostam do recreio e são felizes neste espaço, sentem-se seguras e apoiadas.
- O bullying no Ensino Básico: um estudo comparativo entre o 1º e o 2º cicloPublication . Rodrigues, Jéssica Lagarto; Moreira, Maria João da Silva Guardado; Agostinho, Clotilde Alves NunesAtualmente, o bullying continua a ser um tipo de violência muito comum nas escolas logo desde os primeiros momentos da infância (Pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico), assumindo uma particular preocupação nos anos iniciais da (pré) adolescência. Por ser recorrente, continua a ser um motivo de preocupação a nível global pelas consequências devastadoras ao nível da integridade física e psicológica das crianças e jovens e por constituir uma negação de direitos tão básicos como o bem-estar e a segurança das crianças. As crianças e jovens expostas a este tipo de problema podem desenvolver alguns tipos de problemas, consequências deste fenómeno. A depressão, o isolamento, a humilhação, a vergonha, rejeição, o absentismo escolar e o insucesso escolar são algumas das consequências físicas, emocionais e escolares pelas quais estas crianças podem passar. Apesar de ultimamente o número de programas destinados à intervenção e prevenção do bullying nas escolas ter vindo a aumentar, a sua eficácia, varia de escola para escola e do nível de ensino a que se destinam. Portanto, se as situações de bullying e consequentemente as suas consequências não forem reconhecidas a tempo, podem trazer problemas graves ao nível do bem-estar dos alunos com repercussões na vida adulta. A escola assume-se como o segundo agente de socialização (a seguir à família) e, segundo a Lei de Bases do Sistema Educativo português (Lei n.º 46/86, de 14 de outubro), no artigo n.º 2 (ponto n.º 4), deve contribuir para o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos indivíduos, incentivando a formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários e valorizando a dimensão humana do trabalho. Neste sentido, compete à escola a implementação de medidas de carácter preventivo para que problema do bullying seja enfrentado e resolvido com firmeza e determinação, dada a extensão e os efeitos nefastos provocados nos sujeitos. O presente trabalho de Projeto tem como objetivos fundamentais estudar o bullying no 1º e 2º ciclo do ensino básico, designadamente, identificar os tipos de bullying mais frequentes, conhecer o perfil das vítimas e dos agressores de bullying, identificar as consequências para as vítimas e para os agressores e os espaços onde é mais comum ocorrerem as agressões. Adicionalmente pretende-se conhecer se existem estratégias de prevenção do bullying nas escolas onde se realiza o estudo. O estudo incidiu sobre alunos do 1º e do 2º ciclo de uma escola do interior do país, tendo uma amostra de 145 alunos. De acordo com os resultados obtidos com o questionário aplicado, verificou-se a existência de comportamentos violentos e de bullying, sendo que as principais vítimas em ambos os ciclos são os rapazes e o tipo de bullying mais praticado é o psicológico e verbal. Para além destes intervenientes, os “observadores” do bullying também se manifestaram, demonstrando que quando assistiram a situações de violência entre os seus colegas reagiram de alguma maneira.
- Bullying numa escola do meio rural do Concelho de Castelo Branco : um estudo de caso no 2º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Sequeira, Ana Rita Marinho; Martins, Ernesto Candeias; Agostinho, Clotilde Alves NunesO bullying é uma problemática que as Escolas enfrentam desde os primeiros anos escolares das crianças, sendo o tipo de violência mais frequente nestas instituições de ensino. Define-se como um episódio de intimidação ou vitimização entre pares, que ocorre de forma repetida e com intenção de causar lesão ou desconforto à vítima. Considerado um problema relacional, é cada vez mais urgente que as Escolas se organizem no sentido de tentar combater este fenómeno, pois é consensual que traz consequências nefastas ao ambiente escolar e à saúde e bem-estar dos alunos. É necessário que haja uma solução assente na promoção de relações saudáveis, positivas e de suporte, envolvendo toda a comunidade escolar. A transição entre ciclos é descrita pela literatura como um acontecimento do percurso escolar das crianças que pode ser problemático e desencadear situações de tensão e de stress, contribuindo para a ocorrência de comportamentos de agressão entre pares. Assim, o presente trabalho teve como principais objetivos estudar o bullying no 2º Ciclo do Ensino Básico numa Escola do meio rural do Concelho de Castelo Branco, designadamente, identificar e caraterizar os casos de bullying entre os alunos, identificar o local onde é mais comum ocorrerem as agressões, conhecer as estratégias existentes na Escola para combater o bullying e a opinião da comunidade escolar sobre estas. Por fim, apresentar uma proposta de intervenção para combater o bullying, tendo em conta os resultados obtidos. No plano metodológico, o estudo organizou-se como um estudo de caso assente na utilização de instrumentos e técnicas de recolha de dados de natureza qualitativa e quantitativa, através da inquirição, por questionário, de alunos do 2º Ciclo do Ensino Básico (n=52) e respetivos pais/encarregados de educação (n=52) e, por entrevista, à subdiretora da escola (n=1) e diretoras de turma de 2º Ciclo do Ensino Básico (n=5), psicóloga da Escola responsável por este ciclo de estudos (n=1) e assistentes operacionais (n=3). De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que a maioria das ocorrências são situações esporádicas, no entanto, ainda existem alunos que estão envolvidos em condutas de bullying. Os tipos mais frequentes são o bullying verbal e o bullying físico (tipo direto), mas também ocorrem situações de bullying socioemocional (tipo indireto), maioritariamente na zona do recreio. As estratégias implementadas na Escola Básica e Secundária de Alcains têm como objetivo fomentar práticas antibullying, trabalhando as competências socioemocionais. Apesar do trabalho que já tem sido feito, torna-se ainda importante informar os membros da comunidade escolar sobre as estratégias já existentes e investir em formas de prevenir os casos de agressão entre as crianças e jovens.
- Comportamentos desviantes na adolescência : consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitasPublication . Correia, Daniela Sofia Pereira; Moreira, Maria João da Silva Guardado; Agostinho, Clotilde Alves NunesEstudos realizados em Portugal (European School Survey Project on Alcohol and other Drugs, 2015) têm evidenciado que nos últimos quatro anos houve uma diminuição do consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas em jovens com idades entre os 13 e os 16 anos e uma tendência para estabilizar ou aumentar entre os jovens com 17 e 18 anos. Apesar de se ter registado uma diminuição do consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas entre os jovens com 13 e 16 anos, esta continua a ser uma realidade em idades muito precoces com consequências ao nível da saúde, do desenvolvimento e no percurso escolar desses adolescentes. Esta tem sido uma preocupação predominante na nossa sociedade e para os profissionais que lidam diretamente com crianças e jovens. Deste modo, a escola ao ser um dos locais privilegiados na educação das crianças e jovens desempenha um papel importante no que concerne à prevenção e intervenção em situações de Comportamentos Desviantes associados ao consumo de substâncias psicoativas. Para isso é imprescindível a criação de uma equipa multidisciplinar que desenvolva um trabalho contínuo e persistente com os alunos. O presente Relatório de Estágio analisa e reflete um Programa de Intervenção implementado na Escola Básica Nº2 do Teixoso, no âmbito do Estágio Curricular integrado no Mestrado em Intervenção Social Escolar, realizado na mesma escola. Este programa tem como objetivo prevenir o consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas entre os alunos, através da implementação de um conjunto de atividades que visam proporcionar informações relevantes sobre o tema, analisar e discutir alguns mitos e refletir sobre as suas consequências, com o intuito de os capacitar para a adoção de estilos de vida saudáveis.
- A cooperação família/jardim de infância na adaptação da criança ao pré-escolarPublication . Calmeiro, Ana Patrícia Pires; Martins, Ernesto Candeias; Agostinho, Clotilde Alves NunesO presente estudo, intitulado “A cooperação Família / Jardim de Infância na adaptação da criança ao Pré-Escolar”, é um estudo de caso realizado num Jardim de Infância oficial da cidade de Castelo Branco, e tem como objetivo conhecer os processos implementados pelo jardim de infância para uma boa adaptação das crianças, assim como analisar a cooperação entre a família e o jardim de infância e sua relação com a adaptação da criança. Apesar de a família ser, sem dúvida, a instituição primeira da educação e do desenvolvimento do ser humano, onde se fazem as principais aprendizagens e se desenvolve o sentido de competência para estabelecer relações com o mundo, a Educação Pré-Escolar tem como objectivos complementar essas aprendizagens e possibilitar a integração psicossocial das crianças. Assim sendo, consideramos que o diálogo e a colaboração/cooperação assídua entre os pais e o jardim de infância, permitirá a ambos um melhor conhecimento das necessidades e das competências das crianças e contribuirá para a criação de uma base segura para a exploração e adaptação ao mundo que as rodeia. A participação dos pais e o seu envolvimento na escola é uma das condições para uma boa adaptação ao jardim de infância. Vários estudos apresentam a existência de uma correlação positiva entre o envolvimento parental na escola e os resultados escolares dos seus filhos. Sendo a família e a escola os principais atores do processo educativo, é fundamental que entre estes dois atores o diálogo, a tolerância, a cooperação, o questionamento e as oportunidades de partilha sejam uma constante de modo a permitir uma maior e melhor articulação dos processos educativos ocorridos na escola e na família com vista ao sucesso educativo. E porque a educação só acontece e se desenvolve quando associada à instituição familiar procurámos, com este estudo analisar se a cooperação Família / Jardim de Infância influencia a adaptação da criança ao Pré-Escolar. Para tal, utilizámos como instrumentos de recolha de dados, entrevistas semiestruturadas e grelhas de observação. As entrevistas semi-estruturadas feitas à educadora e aos pais das crianças, permitiram recolher dados sobre o envolvimento dos pais no Jardim de Infância e as grelhas de observação permitiram, em contexto natural, recolher dados sobre a adaptação das crianças ao Jardim de Infância. Recolhemos os dados para assim serem sujeitos a análise, procurando verificar se existe colaboração entre os pais e o jardim de infância e qual a relação com a adaptação das crianças. Com este estudo pudemos concluir que para que haja uma boa adaptação das crianças ao pré-escolar, o envolvimento dos pais é fundamental e para tal é preciso que o jardim de infância também arranje estratégias para que os pais se possam envolver mais e se interessem por tudo o que diga respeito ao jardim de infância.
- Direitos da criança: conceções e práticasPublication . Carlos, Margarida de Jesus; Abrantes, Maria Manuela Cravo Branco Prata; Agostinho, Clotilde Alves NunesO presente trabalho tem como intuito analisar, através da voz das crianças, o conhecimento que um grupo de crianças do 2º ciclo do Ensino Básico revela sobre os seus direitos e qual o papel que atribuem à Escola e à Família na promoção e defesa desses direitos. Neste sentido, para obter respostas a este objetivo, formulou-se um conjunto de questões de investigação: a primeira é “As crianças conhecem os seus direitos e reconhecem que a Escola os promove?”; a segunda corresponde à “Em que medida o projeto educativo da Escola inclui os Direitos da Criança?”; por fim, a última é “Em que medida a Escola valoriza o Papel da Família na promoção dos Direitos da Criança?”. Para responder a estas questões, delineou-se um processo de recolha de dados adequado à metodologia utilizada, isto é, a metodologia qualitativa. A recolha de dados foi realizada entre os meses de fevereiro e maio de 2020, com recurso a técnicas variadas designadamente: as notas de campo obtidas através da observação de aulas da unidade curricular da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, as três sessões de focus group com as seis crianças do 2º ciclo do Ensino Básico, e as entrevistas semiestruturadas realizadas aos encarregados de educação e à professora-bibliotecária do Agrupamento de Escolas onde o estudo se desenvolveu. Os resultados obtidos permitiram concluir que as crianças que integram a amostra conhecem os seus direitos e reconhecem-se como titulares de direitos. Valorizam o papel da Escola e das práticas educativas na educação e promoção dos Direitos da criança, assim como da importância do exercício dos mesmos. Através da entrevista à professora-bibliotecária conclui-se que a Escola desenvolve projetos no âmbito da defesa dos Direitos da Criança e, sublinhando o papel da Família na vida e socialização da criança, sugere que a família é parceira essencial no processo de ensino-aprendizagem, na defesa dos Direitos da Criança e na promoção do seu bem-estar.
- Do “Imposto” ao Gosto – o impacto do plano individual sobre o desenvolvimento profissional dos educadores de infância – um estudo de investigação - açãoPublication . Plácido, Paula Cristina Campos Rodrigues Mendes; Abrantes, Maria Manuela Cravo Branco Prata; Agostinho, Clotilde Alves NunesO estudo que se apresenta investigou o impacto do Plano Individual do Sistema de Gestão de Qualidade no desenvolvimento dos Educadores de Infância, no contexto de uma Instituição do Instituto da Segurança Social. O estudo de natureza qualitativo assumiu o formato de um estudo de caso envolvendo cinco Educadoras de Infância, vinte Crianças (nascidas em 2010, 2008, 2007, 2006) e cento e quinze Pais. Delineámos várias questões que abrangem os intervenientes principais do processo (Educadoras de Infância, Crianças e Pais) que se subdividiram em outras: Qual o impacto do Plano Individual no desenvolvimento dos Educadores de Infância? As práticas pedagógicas dos Educadores de Infância tornam-se mais reflexivas com a aplicação do Plano Individual? A elaboração e implementação do Plano Individual condicionam a prática dos Educadores de Infância? O Plano Individual interfere na qualidade da prática pedagógica dos Educadores de Infância? Qual o impacto da aplicação do Plano Individual na satisfação das famílias? Que perceção tem a criança da prática educativa? Pretendíamos atingir os seguintes objetivos: Promover o desenvolvimento profissional dos Educadores de Infância através de uma prática reflexiva; Conhecer o grau de satisfação das famílias das crianças após a aplicação do Plano Individual; Comparar a informação avaliativa das Educadoras de Infância e das crianças e reformular o Plano Individual em relação ao sucesso individual das crianças. Ao longo deste estudo os dados foram recolhidos e analisados conforme a especificidade da amostra. Os resultados obtidos permitiram concluir que a introdução do Plano Individual implica mudança na prática educativa quer esta seja “voluntária” ou não. Esta mudança pode ter momentos privilegiados para o desenvolvimento dos intervenientes (Educador, Crianças e Pais) acompanhados da reflexão teoria/prática e formação. A capacidade de refletir sobre e na sua ação nem todos os Educadoras a têm presente. Assim, é necessário desenvolver a capacidade reflexiva e o questionamento tendo como suporte a motivação do próprio e de outrem. Este facto, leva-nos a concluir que com o empenho e o envolvimento de todos os intervenientes, esse caminho é passível de ser percorrido. Acredita-se, por isso, que este estudo possa contribuir para uma melhoria da prática, mostrando a importância da reflexão/formação no desenvolvimento do Educador de Infância e na forma de encarar a mudança.
- Estimulação multissensorial : terapia de Snoezelen para idosos com demênciaPublication . Venâncio, Joana Silva; Pereira, Cristina Maria Gonçalves; Agostinho, Clotilde Alves NunesO processo do envelhecimento, bem como a velhice continuam a ser uma das preocupações da humanidade desde o início da civilização (Netto, 2006, p. 2). Com este avanço do envelhecimento demográfico a preocupação mais eminente será claramente o aumento das causas de demência. A incidência da demência no mundo evidencia-se cada vez mais, tendo aumentado dramaticamente nas últimas décadas. Em 2012, as estatísticas apontam para aproximadamente 7.7/ 1000 pessoas por ano com diagnóstico de demência (Santana, Farinha, Freitas, Rodrigues & Carvalho, 2015). A demência é, pois, uma síndrome muito comum nesta fase da vida e é a causa de muitas perdas a nível de várias funções como a memória, pensamento, orientação, compreensão, linguagem, a capacidade de aprender e de realizar cálculos e na tomada de decisões. Estas perdas são quase sempre acompanhadas por uma deterioração do controlo emocional, do comportamento social ou da motivação (WHO, 2012). Também em Portugal, de acordo com os dados epidemiológicos da Associação Alzheimer Portugal (2009), se verifica um aumento significativo do número de pessoas com demência, facto que torna premente e pertinente o desenvolvimento de programas de intervenção que melhorem a qualidade de vida destes indivíduos. O objetivo do presente estudo será contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com demência e avaliar os efeitos da terapia Snoezelen – estimulação multissensorial – na capacidade cognitiva de idosos com demência, institucionalizados. A sua amostra corresponde às pessoas institucionalizadas na Casa de Saúde Bento Menni, diagnosticadas com demência e com idade superior a 65 anos. De acordo com o contexto de realização e os seus objetivos, o estudo é de cariz qualitativo, organizando-se como um estudo de caso. As técnicas de recolha de dados centram-se na observação participante, na entrevista e num instrumento de natureza qualitativa (Mini Mental State Examination) com o objetivo de introduzir maior rigor na análise de dados. Através da triangulação dos dados recolhidos, foi possível referenciar que, relativamente à evolução na capacidade cognitiva dos idosos que participaram no programa, os resultados obtidos não foram conclusivos, no entanto a perceção da satisfação e do bem-estar dos utentes quando realizam a terapia de Snoezelen é evidente, podendo contribuir para a promoção da sua qualidade de vida.
- A indisciplina em contexto de sala de aula no 2º CEBPublication . Santos, Raquel Margarida Roque dos; Santos, Domingos Fernando da Cunha; Agostinho, Clotilde Alves NunesO presente Relatório de Estágio pretende ser um contributo para a reflexão sobre a problemática da indisciplina em contexto de sala de aula, na Sede do Agrupamento de Escolas Padre Vítor Melícias. Como tema pertinente que é, no atual contexto educativo, a indisciplina assume um papel sobre o qual urge continuar a refletir, tendo em vista a implementação de estratégias que contribuam para minimizar estes comportamentos e as suas consequências. O estágio realizado, que decorreu ao longo de um período de seis meses, centrou-se na identificação desta problemática e na implementação de um programa de intervenção junto de uma turma de quinto e duas turmas do sexto ano de escolaridade, da instituição já referenciada, com o objetivo de promover uma maior consciencialização por parte dos alunos dos comportamentos desajustados e o desenvolvimento de estratégias de controlo desses comportamentos. Para tal, após definirmos a problemática orientadora da nossa investigação, desenvolvemos uma metodologia de investigação de natureza qualitativa, um estudo de caso, recorrendo a múltiplas técnicas de recolha de dados, entre as quais, entrevistas Focus Group realizadas com os alunos e professores do 2º CEB, entrevistas semiestruturadas realizadas à diretora e à psicóloga do Projeto “Atitude Positiva”, diversas observações em contexto de sala de aula, com o objetivo de conhecer a perceção que a comunidade educativa endógena tem sobre a indisciplina e das suas consequências. A problemática da indisciplina e os problemas de aprendizagem não se encontram dissociados, na esteira do já constatado por estudos já realizados sobre estas matérias. O trabalho realizado permitiu concluir que as principais dimensões da indisciplina apontadas são o desrespeito pelas regras e pela figura do professor, provocando-o constantemente, impedindo-o assim, a ele e aos colegas de desenvolver o seu trabalho capaz e eficazmente, mas emergem também como dimensão-problema as dificuldades de aprendizagem e trajetórias escolares pautadas por algum insucesso. Deste modo, o projeto que foi implementado tentou responder de forma mais ajustada possível, quer às dificuldades de aprendizagem, quer aos comportamentos de indisciplina.
- Motivações na origem do abandono escolar : estudo de caso com jovens sinalizados na CPCJ de Castelo BrancoPublication . Lourenço, Ana Raquel Mateus; Moreira, Maria João da Silva Guardado; Agostinho, Clotilde Alves NunesEm Portugal o ensino obrigatório e gratuito é, simultaneamente, direito e dever das crianças e jovens em idade escolar. Num país em que a escola vive entre a dicotomia da promessa de mobilidade social e democratização, e massificação e um crescente número de funções/solicitações à instituição escolar, o absentismo/abandono escolar apresenta valores alarmantes que importa perceber. Considerado situação de perigo o absentismo/abandono escolar deve ser sinalizado e alvo de intervenção das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens. No presente trabalho de projeto pretende-se perceber as motivações que estão na origem do absentismo/abandono escolar dos jovens, pela análise do estado da arte sobre a problemática e pela investigação em contexto de CPCJ junto dos jovens (alunos) e das suas famílias. Para tal foi utilizada uma amostra de nove jovens e dos respetivos cuidadores (um cuidador por jovem) acompanhados na CPCJ de Castelo Branco. Foi possível concluir que as razões na génese do absentismo/abandono escolar se prendem não apenas com características dos jovens mas, sobretudo, com as suas características familiares/contextuais e com a capacidade ou incapacidade da instituição escolar em responder a um público cada vez mais diversificado, em necessidades e aspirações. Partindo desta falta de afinidade e atribuição de sentido à escola e ao trabalho escolar, e tendo em conta a necessidade de trabalhar esta problemática em contexto de CPCJ, serão apresentadas algumas linhas orientadoras da intervenção.