Browsing by Author "Rodrigues, Francisco"
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- Adherence to the Mediterranean diet and carotid intima-media thickness in university students: A cross-sectional studyPublication . Mateus, Sónia; Amaral. Ana Miguel; Coleho, Patrícia; Rodrigues, FranciscoIntroduction: Subclinical atherosclerosis is increasingly recognized in younger populations, often progressing silently until the onset of overt cardiovascular events. Carotid intima-media thickness (CIMT) is a validated, non-invasive biomarker of early vascular alterations. Although the Mediterranean diet (MD) is well established as cardioprotective, its relationship with CIMT in young adults remains insufficiently studied. Objective: To assess sex-specific adherence to the Mediterranean diet and its association with carotid intima-media thickness in a cohort of university students. Methods: A cross-sectional study was performed involving 60 university students (50% male, aged 17–25 years), selected through stratified probabilistic sampling. Data were collected on sociodemographic characteristics, vascular risk factors, MD adherence via the PREDIMED questionnaire, and CIMT measured using a high-resolution carotid Doppler ultrasound. Statistical analyses included chi-square tests and descriptive statistics, with significance set at ρ ≤ 0.05. Results: A notable 95% of participants showed low adherence to the Mediterranean diet. Significant sex differences in dietary patterns were identified: males consumed more red meat (ρ = 0.023), while females reported higher fish intake (ρ = 0.037). Despite behavioral risk factors, all CIMT values remained within normal ranges (≤0.9 mm). No significant association was found between MD adherence and CIMT (ρ = 0.554). Conclusion: This exploratory study reveals a high prevalence of modifiable cardiovascular risk factors, including poor dietary adherence, among young adults, despite the absence of detectable vascular structural changes. Although no significant association was found, the findings reflect the dietary and behavioral profiles of a young, low-risk population.
- Alterações climáticas e zoonoses: influência das alterações climáticas na propagação de doenças infeciosasPublication . Valdivino, Mariana; Rodrigues, Francisco; Coelho, PatríciaAs alterações climáticas vão, inquestionavelmente, afetar todo o ecossistema atual e os seus efeitos sobre as zoonoses são especulados desde do século XX. Hoje, sabe-se que estas vão influenciar, não só a suscetibilidade do Homem (perturbações no ambiente e nos padrões comportamentais), mas também, de forma direta ou indireta, os vetores e os patógenos. Assim, o principal objetivo deste trabalho foi reunir informações sobre as possíveis implicações das alterações climáticas no desenvolvimento de doenças zoonóticas. Para tal, foi feita uma revisão sistemática a partir de 170 artigos e relatórios, publicados entre 2000 e 2019, que evidenciassem uma relação entre as alterações climáticas e doenças infeciosas ou zoonoses; mostrassem os efeitos das alterações climáticas nos vetores e/ou relacionassem doenças que afetam o Homem com as alterações climáticas. Com as oscilações de temperatura e pluviosidade, o período de incubação externo dos agentes infeciosos será alterado, tornando-se tendencialmente mais curto. De igual modo, os ciclos de vida dos vetores (principalmente dos mosquitos) e a sua distribuição espaçotemporal será alterada, em direção aos polos. Estas perturbações vão interferir, positivamente, nas taxas de reprodução, de sobrevivência, de desenvolvimento e de infeção dos vetores, aumentando a sua capacidade de transmitirem patógenos e, consequentemente, de emergir ou reemergir patologias infeciosas. É possível concluir que, quando associado a fatores sociais, económicos e políticos, as AC irão influenciar fortemente a propagação de doenças zoonóticas num futuro próximo.
- Ambientes e superfícies públicas : contaminação microbiológica ativaPublication . Silva, Tânia; Rodrigues, FranciscoNeste trabalho foram pesquisados 2 microrganismos, Staphylococcus aureus e Escherichia coli, no campus do Instituto Politécnico de Macau em ambientes e superfícies de locais com elevada frequência populacional pela colheita de 62 amostras, em 9 locais distintos, pelos métodos de amostragem do ar, por sedimentação, e de superfícies, pelo método da zaragatoa, com inclusão nos meios Mannitol Salt Agar (MSA) e Agar Eosin-Methylene Blue (EMB), respetivamente e incubação até 48h a 37ºC. Nas 19 placas de MSA com crescimento característico, para além da contagem do número de Unidade Formadoras de Colónias, foi realizada coloração de Gram e os testes bioquímicos Catalase e Coagulase para identificação como S. aureus. A sua presença foi identificada em 88,89% (8/9) dos locais de recolha de amostras, com 70,37% (19/27) de crescimento nas amostras recolhidas. A ausência de crescimento nas placas de EMB pressupõe a ausência de E. coli nos locais em que foi realizada a pesquisa e de forma abrangente em todo o campus.
- Análise da água do tanque terapêutico da ESALD: comparação de resultados de 2 laboratóriosPublication . Rodrigues, Francisco; Alves, ElsaMonitorizar a qualidade da água de um tanque terapêutico é um processo essencial para garantir a inexistência de possíveis malefícios à saúde, nomeadamente por infeções bacterianas.
- Anticoagulantes e tubos de colheita de sanguePublication . Silva, João; Beato, Sílvia; Rodrigues, FranciscoActualmente, com o aumento do número de amostras de sangue colhidas, o uso ou não de anticoagulante (consoante o tipo de testes laboratoriais a executar), o modo como a colheita é efectuada e o estado psíquico do doente tem muita influência na mesma colheita. Por vezes as colheitas são efectuadas por pessoas, que na maior parte das vezes, poucos conhecimentos têm sobre anticoagulantes. Se não possuírem os conhecimentos certos sobre os anticoagulantes, o modo como o transporte das amostras são efectuadas para o laboratório, o doente pode ser o principal prejudicado, pois pode ser submetido a nova colheita. O sistema hemostático é composto por diversos componentes, entre os quais se encontram as plaquetas, os vasos sanguíneos, as proteínas da coagulação, os anticoagulantes naturais e o sistema de fibrinólise. A hemostase torna-se assim num dos mais básicos mecanismos de defesa do organismo, pois preserva a integridade da circulação e limita a perda de sangue num vaso lesado. A coagulação é dependente de uma série complexa de interacções, nas quais o sangue perde as suas características de fluido, sendo convertido numa massa semi-sólida, formando um coágulo irreversível. A formação do coágulo sanguíneo está dependente de um conjunto de proteínas existentes no plasma, designados factores de coagulação. Normalmente estes factores encontram-se inactivos e não dão origem à coagulação, mas se um tecido estiver lesado os factores de coagulação são activados, produzindo, desta forma, coágulos. O sangue para prevenir a coagulação contém vários anticoagulantes, que impedem os factores de coagulação iniciar a formação de coágulos. Antitrombina, Heparina e Prostaciclina são exemplos de anticoagulantes que actuam no sangue. A coagulação “in vitro” envolve a transformação da fibrina em fibrinogénio. Assim, os anticoagulantes usados nos tubos para evitar a coagulação do sangue usado em exames laboratoriais e em transfusões sanguíneas são necessários. Heparina, EDTA e o Citrato de Sódio são os principais exemplos de anticoagulantes “in vitro”. Os anticoagulantes são usados quanto temos necessidade de obter sangue total ou plasma. Não existe um anticoagulante ideal para todos os exames laboratoriais. Em geral, os anticoagulantes têm como principal papel a interrupção da activação da cascata de coagulação, inibindo a formação da protrombina, impossibilitando a formação do coágulo. Concluindo é necessário saber quais os anticoagulantes utilizados na prática laboratorial e que doseamentos se podem efectuar com cada anticoagulante.
- Aplicabilidade dos critérios de Seattle na avaliação eletrocardiográfica de atletasPublication . Coelho, Patricia; Rodrigues, Francisco; Mateus, SóniaA continuidade do exercício físico de forma programada, diária e com uma carga de trabalho intensa pode provocar alterações cardiovasculares, que embora sejam consideradas fisiológicas nestes indivíduos, podem mimetizar alterações patológicas que devem ser observadas e seguidas por profissionais competentes e com experiência na área do desporto. O eletrocardiograma é um exame realizado em repouso, de baixo custo e de fácil acessibilidade e que permite diagnosticar patologias subclínicas, muitas vezes em atletas assintomáticos. O objetivo foi estudar atletas em duas épocas desportivas consecutivas para verificar a presença de alterações eletrocardiográficas de forma a caraterizá-las segundo os Critérios de Seattle. É um estudo prospetivo, observacional longitudinal em que foram analisados 14 eletrocardiogramas de atletas com idade média de 24,5 ± 4,9 anos, sendo 13 do género masculino (92,9%) e 1 do feminino (7,1%). Foram encontradas alterações eletrocardiográficas em 10 destes indivíduos (71,4%), dos quais 6 apresentavam alterações que foram consideradas fisiológicas, 2 borderline e 2 com alterações patológicas. Concluiu-se que a maior parte das alterações foram classificadas como fisiológicas embora pudessem ser consideradas patológicas segundo critérios não específicos para atletas. A inclusão do eletrocardiograma na avaliação pré-competitiva é essencial para o seguimento do atleta.
- Apnea-hypopnea index and carotid atheromatosisPublication . Mateus, Sónia; Cavaco, Mariana; Rocha, Daniela; Carvalho, Lucinda; Coelho, Patricia; Rodrigues, Francisco; Pires, JoanaObjective: Verify the relationship between degrees severity of the apnea-hypopnea index and carotid atheromatous disease; identify risk factors in individuals with pathological apnea-hypopnea index and carotid atheromatous disease. Design and method: Observational, longitudinal, retrospective and quantitative study of a non-probabilistic convenience sample consisting of 67 adult individuals with diagnosed sleep apnea, submitted to a polysomnographic study and cervical triplex scan, in two years in a district hospital. Results: In a sample of 67 individuals, 37 male and 30 female, aged between 35 and 82 years, with an average age of 61.90 ± 12.594 years. In the degrees severity of the apnea-hypopnea index, it was observed that 14 individuals had mild degree (20.9%), 23 moderate degree (34.3%) and 30 severe degree (44.8%). One-fifth of the sample (n = 20, 29.9%) had intima-media thickening (>1mm). In the relationship between the intima-media index and the degrees of severity of the apnea-hypopnea index, it was found that of the 20 individuals (29.9%) with thickening, more than half (n = 11, 16.4%) had an severe apnea index - hypopnea. With moderate degree, 6 individuals (9.0%) and mild degree 3 individuals (4.5%) (p = 0.523). In cervical triplex scan results, 39 individuals (58.2%) had carotid atheromatosis without hemodynamic repercussions, 2 (3%) had severe stenosis and 1 (1.5%) had pre-occlusive stenosis. From the total number of individuals with atheromatous disease, 25 (37.3%) had a severe apnea - hypopnea index, 17 (25.4%) had a moderate apnea - hypopnea index and 4 (6.0%) had apnea - hypopnea index mild (p = 0.029). The most frequent risk factor in the 46 individuals with the two pathologies under study were arterial hypertension (n = 36, 53.7%), dyslipidemia (n = 26, 38.8%) and diabetes mellitus (n = 20, 29.8%).Conclusions: Individuals with moderate and severe degrees of the apnea-hypopnea index have a significant relationship with the phases of more advanced atheromatous disease, however, there is an increase in the frequency of more severe degrees of the apnea-hypopnea index in individuals with atheromatous disease in the early stages. The most prevalent risk factors in individuals with sleep apnea and carotid atheromatous pathology are male gender, arterial hypertension, dyslipidemia and diabetes mellitus.
- Atitude dos enfermeiros perante o VIH/SIDAPublication . Rodrigues, Francisco; Barroso, AnaOs Enfermeiros são um dos grupos profissionais da área da Saúde que recebem grande número de formações acerca da problemática do VIH/SIDA, não só no decorrer da sua Licenciatura como também ao longo da sua vida profissional. Importa assim saber como é que realizam esta aplicação de conhecimentos não só na sua vida profissional como também na sua vida privada.
- Atividade profissional como fator de risco para a insuficiência venosaPublication . Mateus, Sónia; Coelho, Patrícia; Rodrigues, FranciscoA insuficiência venosa é das doenças venosas crónicas com maior prevalência a nível mundial com importantes consequências socioeconómicas. Assim, foi realizado um trabalho cujo objetivo foi avaliar a relação entre a presença de sinais e sintomas de insuficiência venosa e o tipo de posição postural durante a atividade profissional da amostra. Foi realizado um estudo observacional analítico transversal realizado em 76 indivíduos de ambos os géneros, onde um grupo tem atividade profissional sedentária em posição sentado (28 indivíduos) e o outro em posição ortostática (46 indivíduos). A amostra foi recolhida num período de seis meses. Foi aplicado um questionário, avaliada a presença de fatores de risco e de insuficiência venosa segundo a classificação Clinical manifestations, Etiologic factors, Anatomic distribuition of disease, Pathophysiologic findings. Obteve-se uma amostra com 44 mulheres (58%) e 32 homens (42%) com uma média de idades de 42,26 anos + 9,74. Segundo a classificação referida a insuficiência venosa está presente em 61,4% mulheres (p=0,001) e a posição ortostática apresenta uma maior ordenação média na classificação (p=0,005). Assim, concluiu-se que nesta amostra a atividade profissional sedentária em posição ortostática contribuiu para um maior desgaste da bomba muscular condicionando mais facilmente o compromisso hemodinâmico venoso.
- Avaliação da hipotensão ortostática em idosos residentes na Santa Casa da Misercórdia de Castelo BrancoPublication . Santos, Adriana Jesus dos; Valentim, Bruno; Coelho, Patrícia; Rodrigues, Francisco; Pires, JoanaIntrodução: A hipotensão ortostática é caraterizada como uma condição clínica que afeta maioritariamente a população sénior e manifesta-se pela queda dos valores da pressão arterial após a passagem à ortostasia. Esta condição é ainda associada a um alto risco de mortalidade e morbilidade. Objetivos: Verificar se a sintomatologia após ortostatismo está associada à presença de hipotensão ortostática, bem como identificar indivíduos com hipotensão ortostática. Adicionalmente, perceber se existe relação entre a hipotensão ortostática e comorbilidades/terapêutica medicamentosa. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, transversal e observacional, cuja amostra é constituída por 95 indivíduos, dos quais 73,7% pertencem ao sexo feminino e 26,3% ao sexo masculino, com idades entre os 65 e os 99 anos. A recolha de dados ocorreu durante o mês de abril. Era efetuada uma avaliação da pressão arterial em decúbito, e duas após o 1º e o 3º minuto de ortostasia. Foi também realizado um questionário acerca de fatores de risco cérebro e cardiovasculares e acerca de antecedentes pessoais de doença cardíaca e acidente vascular cerebral. Resultados: A prevalência de hipotensão ortostática encontrada foi de 5,3%, dos quais 4,2% eram do sexo feminino e 1,1% do sexo masculino. A classe de idades que apresentou uma prevalência mais elevada foi a classe dos 85 aos 94 anos (3,2%). Os fatores de risco cardiovasculares mais frequentemente encontrados foram a hipertensão arterial e o sedentarismo, apresentando uma prevalência de 62,1% e 38,9% respetivamente. Discussão: Não foram encontradas significâncias estatísticas entre as variáveis avaliadas e a ocorrência de hipotensão ortostática, apesar de existir algum grau de associação entre a ocorrência de hipotensão ortostática e a presença de HTA (p=0,054) e idades mais avançadas (p=0,074). Conclusão: Verificou-se que a prevalência de hipotensão ortostática obtida se encontra abaixo da prevalência encontrada noutros estudos portugueses.