CATAA - Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar
Permanent URI for this community
Browse
Browsing CATAA - Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar by Title
Now showing 1 - 10 of 68
Results Per Page
Sort Options
- Análise química de mel para garantir conformidade de produtoPublication . Resende, Mafalda; Paulo, Luísa; Nunes, André; Antunes, Paulo
- Antioxidant and dual dose-dependent antigenotoxic and genotoxic properties of an ethanol extract of propolisPublication . Cruz, Maria Teresa; Antunes, Paulo; Paulo, Luísa; Ferreira, A.M.; Cunha, A.; Aguiar, C. Almeida; Oliveira, RuiPropolis is a resinous product made by honeybees from plant-derived materials, with high content ofpolyphenols associated to several beneficial bioactivities with potential use as a natural food additive forpreservation and as a functional food ingredient. A Portuguese propolis ethanol extract (C.EE) protectedSaccharomyces cerevisiaecells from loss of viability upon exposure to H2O2, both in co- and in pre-incubation experiments. Results obtained with the comet assay suggest that lower concentrations areantigenotoxic while at higher concentrations a genotoxic effect prevails, which correlates with thecytotoxicity of high concentrations of C.EE. Flow cytometry analysis with dichlorofluorescein indicatesthat C.EE induced intracellular antioxidant activityin vivo. Overall the results suggest that C.EE isantigenotoxic but is also toxic at higher concentrations. This dual effect could be explained by thepresence of compounds known to interfere with DNA synthesis and/or cell proliferation, such as caffeicacid phenethyl ester (CAPE) and chrysin, together with antioxidants, like kaempferol, pinobanksin andpinocembrin.
- Aplicação de altas pressões em chouriço de peru sem aditivos - segurança alimentarPublication . Riscado, Ana; Martin, M.J; Trejo, A.; Garcia Parra, J.; Pintado, Cristina Miguel; Bernabé, R.R.As tecnologias emergentes de conservação dos alimentos têm como objetivo a segurança microbiológica, preservando a qualidade nutricional e sensorial ao longo do armazenamento. As altas pressões hidrostáticas são um método de conservação, alternativo aos processos térmicos existentes mais agressivos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicação de altas pressões em chouriço de peru produzido sem adição de aditivos numa unidade fabril e submetido a altas pressões (600MPa durante 8 min). As amostras foram armazenadas a 4 °C. Analisadas no dia da aplicação do tratamento e após 2 e 4 meses. Os parâmetros microbiológicos, designadamente contagens de bactérias lácticas mesófilas, bolores e leveduras, bactérias coliformes, Clostridium perfringens, estafilococos coagulase positivos, Escherichia coli ß-glucuronidase positiva, mesófilos, psicrotróficos, e pesquisa de Listeria monocytogenes, e de Salmonella spp., foram analisados recorrendo às metodologias definidas segundo as normas internacionais. Na pesquisa de patogénicos todas as amostras analisadas apresentaram um resultado de ausência em 25 g de produto. As contagens de Escherichia coli, bolores e leveduras, bactérias coliformes, Clostridium perfringens, e estafilococos coagulase positivos revelaram-se inferiores a 10 UFC g-1. As amostras submetidas a altas pressões hidrostáticas obtiveram contagens de bactérias lácticas mesófilas, mesófilos e psicrotróficos inferiores às contagens das amostras sem tratamento, desde o dia da aplicação do tratamento, com uma redução de 2 log. Perante os resultados obtidos, o fabrico de chouriço de peru sem aditivos e com aplicação de altas pressões hidrostáticas surge como um método de conservação do produto.
- Avaliação hedónica e físico-química e de oito cultivares de cereja da Cova da BeiraPublication . Pissarra, Carina; Fernandes, Mariana; Resende, Mafalda; Pintado, Cristina Miguel; Peres, Maria de FátimaO objetivo deste trabalho foi a caracterização físico-química sumária de oito cultivares de cereja (Prunus avium) e a sua avaliação hedónica. Na data ótima de colheita, definida pelo produtor, as cerejas produzidas na Cova da Beira foram objeto de caracterização físico-química, baseada na determinação da massa, resistência oferecida à deformação por compressão (0,5 mm), cor, teor de sólidos solúveis e acidez titulável, e de avaliação hedónica, considerando a Apreciação Global (1-Não gosta; 2-Gosta pouco, 3-Gosta moderadamente, 4-Gosta muito, 5- Gosta extremamente). Os resultados revelam massas compreendidas entre 9,10 g e 12,58 g, sendo ‘Flofler’, ‘Frisco’ e ‘Prime Giant’ aquelas com maior massa. ‘Prime Giant’ e ‘Summit’ apresentaram os valores mais elevados das coordenadas de cor (L* a* b*, com valores aproximados de 37, 31 e 13 unidades, respetivamente), indicando que são mais claras e mais vermelhas do que as restantes. Relativamente à textura, com médias compreendidas entre 1,05 N mm-1 e 2,24 N mm-1, Frisco’, ‘Summit’ e ‘Canada Giant’ apresentaram menor resistência e ‘Satin’, ‘Black Star’ e ‘Prime Giant’ os valores mais elevados. Mais ainda, ‘Grace Star’ destacase pelo teor de sólidos solúveis mais elevado (22,60%) e ‘Black Star’ pela menor acidez (7,37 mEq 100 g-1). O painel de consumidores (55 indivíduos) atribuiu pontuações médias entre 3,51 (‘Satin’) e 3,75 (‘Grace Star’), estatisticamente similares, indicadoras da aceitação das cultivares em estudo.
- Avaliação nutricional de Piptatherum miliaceum (L.) Coss. : uma potencial forragem para ruminantesPublication . Pitacas, F.I.; Reis, C.M.G.; Carneiro, J.P:; Rodrigues, A.M.Piptatherum miliaceum (L.) Coss. é uma espécie perene da família Poaceae nativa do Mediterrâneo. Apresenta caules robustos, eretos ou ascendentes. Pode atingir 0,6-1,5 m de altura. A inflorescência é uma panícula de vários verticilos de ramos que se dividem em ramos secundários com cachos de espiguetas. É uma espécie anemófila, reproduz-se por sementes e tem via fotossintética C3. As plantas ocorrem geralmente em locais secos e expostos (encostas, áreas não cultivadas, clareiras florestais, bermas de estradas) e têm baixa exigência de nutrientes. Devido à P. miliaceum estar bem-adaptada ao clima mediterrânico e crescer bem em solos pobres, considerou-se a hipótese da sua utilização como planta forrageira. Em maio de 2022 recolheram-se amostras em Castelo Branco (PMCB, n=4) e na Soalheira (PMS, n=4). Os resultados obtidos para os parâmetros analisados foram os seguintes: PMCB e PMS matéria seca (MS) 47,6% e 61,6% (p<0,05); nutrientes digeríveis totais (TDN) 50,9 e 51,3%MS; energia metabolizável (EM) 7,7 e 7,7 MJ/kgMS; metabolizabilidade (qm) 0,42 e 0,42; proteína bruta (PB) 5,7 e 5,4%MS; gordura bruta (GB) 1,9 e 2,3%MS (p<0,05); cinzas 3,4 e 3,6%MS (p<0,05); fibra em detergente neutro (NDF) 76,7 e 76,5%MS; fibra em detergente ácido (ADF) 41,9 e 41,4%MS; lenhina em detergente ácido (ADL) 7,1 e 6,5%MS; hidratos de carbono não fibrosos (NFC) 12,3 e 12,2%MS; valor relativo de forragem (VRF) 68,3 e 68,9 e digestibilidade (DMS) 56,3 e 56,7%MS. Comparando a composição química das 8 amostras de P. miliaceum com a composição química referida na bibliografia para diferentes palhas e fenos de gramíneas, verificou-se que: i) comparando com palhas - P. miliaceum apresenta valores mais elevados (p<0,05) de PB, qm, DMS, VRF, EM e TDN e valores mais baixos (p<0,05) de MS, cinzas, de ADF e de ADL; ii) comparando com fenos - P. miliaceum apresenta teores mais elevados (p<0,05) de NDF e mais baixos (p<0,05) de cinzas, PB, VRF e TDN. Estes resultados sugerem que P. miliaceum pode ser utilizada como forragem para ruminantes.
- Caderno de boas práticas para a produção de leite de cabra : +leite +qualidadePublication . Paulo, Luísa; Rodrigues, A.M.O Caderno de Boas Práticas na Produção de Leite de Cabra: +Leite + Qualidade, reúne os princípios subjacentes à produção de leite em explorações caprinas que exercem atividade na área geográfica de produção dos queijos com DOP da Região Centro. Este documento reconhece que os produtores de leite de pequenos ruminantes são parte integrante de uma ampla cadeia alimentar e que todos os elos da cadeia - produtores de leite, empresas transportadoras, queijarias, pessoal técnico, grande distribuição e consumidores - deverão ser parte de um sistema de gestão integrado de garantia da segurança e qualidade alimentar. O leite deve ser produzido por animais saudáveis, cumprindo as regras de bem-estar animal e a produção deve ser sustentável do ponto de vista económico, social e ambiental. O Caderno de Boas Práticas na Produção de Leite de Cabra: +Leite + Qualidade, pretende incentivar os produtores de leite de pequenos ruminantes a adotarem, proativamente , práticas de prevenção, contribuindo para a produção de leite e de produtos lácteos seguros, de qualidade e de forma sustentável, assegurando o futuro da sua produção de leite e de Produtos Tradicionais Qualificados como os queijos com DOP da Região Centro.
- Caderno de boas práticas para a produção de leite de ovelha : +leite +qualidadePublication . Paulo, Luísa; Rodrigues, A.M.O Caderno de Boas Práticas na Produção de Leite de Ovelha: +Leite + Qualidade, reúne os princípios subjacentes à produção de leite em explorações ovinas que exercem atividade na área geográfica de produção dos queijos com DOP da Região Centro. Este documento reconhece que os produtores de leite de pequenos ruminantes são parte integrante de uma ampla cadeia alimentar e que todos os elos da cadeia - produtores de leite, empresas transportadoras, queijarias, pessoal técnico, grande distribuição e consumidores - deverão ser parte de um sistema de gestão integrado de garantia da segurança e qualidade alimentar. O leite deve ser produzido por animais saudáveis, cumprindo as regras de bem-estar animal e a produção deve ser sustentável do ponto de vista económico, social e ambiental. O Caderno de Boas Práticas na Produção de Leite de Ovelha: +Leite + Qualidade, pretende incentivar os produtores de leite de pequenos ruminantes a adotarem, proativamente , práticas de prevenção, contribuindo para a produção de leite e de produtos lácteos seguros, de qualidade e de forma sustentável, assegurando o futuro da sua produção de leite e de Produtos Tradicionais Qualificados como os queijos com DOP da Região Centro.
- Caracterização da composição em açúcares do mel da região de Castelo BrancoPublication . Antunes, Paulo; Resende, Mafalda; Anjos, O.Caracterização da composição em açúcares do mel da região de Castelo Branco.
- Caracterização físico-química de méis produzidos na região de Castelo BrancoPublication . Venâncio, Tatiana; Resende, Mafalda; Beato, Helena; Reis, João; Pintado, Cristina Miguel; Anjos, O.O mel é um alimento natural composto maioritariamente por hidratos de carbono (sobretudo frutose e glucose) e quantidades menores de proteínas, vitaminas, ácidos orgânicos e compostos fenólicos. Neste trabalho foi avaliado, para 49 méis da região de Castelo Branco, o teor de água, teor em hidroximetilfurfural (HMF), índice diastásico, pH e acidez livre, condutividade elétrica, perfil de açúcares, cor e atividade antioxidante. Foi efetuada a contagem de fungos no mel, sendo que 42 amostras apresentaram valores inferiores a 100 UFC/g e apenas uma das amostras apresentou contagem de 2500 UFC/g, o que é indicador de boas práticas de higiene por parte dos produtores da região. O teor de água e acidez livre encontram-se dentro dos limites legislados. Verificou-se que 4 amostras apresentam condutividade elétrica superior a 0,8 mS/cm e três amostras teores de HMF superior a 40 mg/kg. O rácio frutose/glucose varia entre 1,2 e 1,6 sendo que a trealose apenas foi detetada nos conselhos de Sabugal e Sertã, levantando a hipótese de que o perfil de açúcares pode ser um parâmetro diferenciador do mel. Observou-se que os méis mais escuros apresentam menor teor de maltose, e valores mais elevados de acidez, condutividade elétrica e atividade antioxidante. A análise em componentes principais revela que apenas os méis provenientes de Sabugal e Belmonte se diferenciam dos restantes, sendo, no entanto, necessário analisar mais amostras para validar estes resultados.
- Caracterização nutricional dos queijos com DOP da Região CentroPublication . Paulo, Luísa; Moreira, Maria do Carmo; Resende, Mafalda; Cristóvão, Mário André Monteiro; Beato, Helena; Rodrigues, A.M.Na Região Centro de Portugal são produzidos 5 dos 14 queijos com DOP existentes no país. São queijos que utilizam, como matéria-prima, leite cru de cabra e/ou de ovelha. Este trabalho permitiu avaliar a composição físico-química de um total de 68 queijos da Beira Baixa com DOP Tipo Amarelo, Rabaçal com DOP e Serra da Estrela com DOP produzidos entre 2019 e 2021. As análises laboratoriais foram realizadas no Laboratório de Físico-Química do Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar de Castelo Branco (CATAA). Verificou-se que as amostras de Queijo Rabaçal apresentam valores mais elevados de proteína, gordura, extrato seco, hidratos de carbono e valor energético (p≤0,05), que as amostras de Queijo da Beira Baixa Tipo Amarelo apresentaram valores mais elevados de cinzas, sódio e sal (p≤0,05) e que as amostras de Queijo Serra da Estrela com DOP apresentaram teores mais elevado de humidade (p≤0,05). A humidade isenta de matéria gorda foi maior nos queijos da Beira Baixa Tipo Amarelo e Serra da Estrela (p≤0,05). No entanto, nestes dois casos, os valores encontrados estão previstos nos respetivos Cadernos de Especificações. Relativamente à matéria gorda no extrato seco, não se encontraram diferenças entre os 3 tipos de queijos (p>0,05). Verificou-se que 100% dos queijos da Beira Baixa Tipo Amarelo, 100% dos queijos Rabaçal e 96% dos queijos Serra da Estrela apresentaram valores de matéria gorda no extrato seco previstos nos respetivos Cadernos de Especificações. Concluiu-se que o tipo de leite utilizado, o processo de fabrico e as condições de armazenamento dos queijos contribuíram para as diferentes características físico-químicas dos queijos com DOP da Região Centro. As boas práticas de produção, onde se inclui a seleção criteriosa da matéria-prima, o cumprimento do período mínimo de cura e o controlo da quantidade de sal utilizado no fabrico dos queijos são fatores determinantes para a obtenção de um produto final com boa qualidade nutricional.