ESACB - Artigos em revistas técnicas
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Recent Submissions
- Poda em verde na formação da cerejeiraPublication . Simões, M.P.A cerejeira é uma espécie perene que apresenta hábitos de crescimento onde predomina a acrotonia e frutifica maioritariamente em esporões que têm um crescimento linear. A poda em verde no primeiro e segundo ciclo vegetativo é fundamental para encurtar o período juvenil e induzir a precocidade na entrada em produção. A poda em verde deve considerar a intensidade, a época de realização e a posição do corte no ramo que é podado.
- A cultura da figueira-da-índia no contexto das alterações climáticasPublication . Reis, C.M.G.As alterações climáticas são um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta. Modelos matemáticos projetam um cenário alarmante com impacto negativo na região mediterrânea. Neste contexto é importante dispor de culturas alternativas que se adaptem a condições adversas de menor disponibilidade de água, temperaturas elevadas e solos pobres. A figueira-da-índia (Opuntia ficus-indica, OFI) pertence à família das Cactáceas, tem origem no México e foi introduzida na Península Ibérica provavelmente no início do séc. XVI, local onde se encontra naturalizada. A OFI tem caraterísticas morfológicas, anatómicas e fisiológicas únicas que proporcionam resiliência a condições adversas.
- Composição química e nutricional de cladódios de Opuntia spp. e utilização na alimentação de pequenos ruminantesPublication . Pitacas, F.I.; Reis, C.M.G.; Rodrigues, A.M.Atualmente é possível encontrar plantas do género Opuntia em todo o país. A figueira-da-índia [Opuntia ficus-indica (L) Miller] desde que foi introduzida na Península Ibérica no século XVI passou a ocupar um lugar de destaque na sociedade, tanto a nível botânico como a nível económico e agrícola. Os seus cladódios podem ser utilizados na alimentação de pequenos ruminantes, principalmente em períodos do ano em que há reduzida qualidade e quantidade de pastagem. Tem havido nos últimos anos um aumento de interesse por diferentes espécies do género Opuntia pelo importante papel que desempenham em zonas áridas e semiáridas. As alterações nos padrões climáticos estão a levar ao aumento da desertificação, resultando numa diminuição das áreas de pastoreio, que são muitas vezes insuficientes face à procura. Consequentemente, os pequenos ruminantes enfrentam uma escassez de nutrientes cada vez maior quando explorados em regiões com clima marcadamente mediterrânico, com verões quentes e secos como acontece no Centro e Sul de Portugal. Este trabalho desenvolvido na ESA-IPCB, teve como objetivos determinar a composição nutricional dos cladódios de 5 ecótipos nacionais e 2 cultivares de O. ficus-indica e formular um regime alimentar maximizando a utilização dos cladódios na alimentação de ovelhas em lactação.
- Resiliência da agricultura de regadio face aos desafios em condições de clima mediterrânicoPublication . Duarte, A.C.A actividade agrícola de regadio, fundamental para garantir níveis quantitativos e qualitativos da produção agropecuária, costuma ser identificada como demasiado gastadora dos recursos hídricos, que na maioria das situações são alvo de competição pelo seu uso por parte de outras actividade económicas (Allen et al, 1998). Efectivamente, o uso da água na agricultura é elevado, contudo, importa distinguir o seu uso consumptivo, que é inevitável e condicionado pelas condições climáticas severas a que Portugal está exposto durante a estação de rega, do uso não consumptivo, relativamente ao qual a água volta a ser restituída ao meio hídrico ficando disponível para outros usos. Na prática da rega, acompanhada pelo desenvolvimento da cultura, uma pequena parte da água fica na constituição dos tecidos verdes das plantas (denominada água verde) (Mekonnen e Hoekstra, 2010), sendo a maior parte transpirada para a atmosfera. Estas duas partes constituem a fração da água usada de forma beneficiosa, e que para a produção de alimentos deve ser encarada como estritamente necessária (Steduto et al, 2007). Não obstante os comentários anteriores, deve-se ter presente que a água, para além de factor de produção agrícola, é um bem e um recurso natural vital para o desenvolvimento socioeconómico e para o equilíbrio dos ecossistemas, e deve merecer da parte usuários uma especial atenção no seu uso racional (Causapé, 2009). O bom uso da água tem implícito o seu gasto moderado e equilibrado, bem como a manutenção da sua qualidade depois de usado e lançado novamente no meio hídrico (Hatch et al, 2002).
- Sustentabilidade da agricultura de regadio no contexto de alterações climáticasPublication . Duarte, A.C.Nas próximas décadas antevê-se um aumento considerável com os custos do regadio pela pressão na procura de água, por isso é imperiosoo uso mais eficiente da água na agricultura e uma diminuição drástica das perdas nos sistemas de distribuição dos aproveitamentos hidroagrícolas. Vejamso os fatores de resiliência do regadio no contexto das alterações climáticas.
- Efeitos ambientais da agricultura de regadioPublication . Duarte, A.C.; Melián Navarro, AmparoEstatísticas oficiais demonstram que se verificou um aumento do excedente de adubos azotados nos solos agrícolas em Portugal entre 2000 e 2017 e que o excedente de fósforo aplicado ainda apresenta um valor bastante elevado. A realidade observada em regiões sob condições climáticas semi-áridas, sob as quais uma parte do nosso país já se encontra, conjugada com a utilização de água de rega de má qualidade, identifica a salinização dos solos como um dos problemas ambientais mais graves das zonas de regadio. Este artigo explana os afeitos ambientais de ambos os nutrientes, e da concentração elevada de sais, no binómio solo-água e aponta boas práticas para minimizar os impactes decorrentes da atividade agrícola de regadio.
- Aplicación de indicadores de benchmarking en comunidades de regantes: evaluación comparativa de dos realidades en la Península IbéricaPublication . Melián Navarro, Amparo; Duarte, A.C.; Ruiz Canales, AntonioEn este trabajo se presenta y compara la situación, atendiendo a los indicadores de gestión del uso del agua en comunidades de regantes, de dos realidades muy diferentes de la Península Ibérica, una zona con clara escasez de recursos hídricos, la zona del Sudeste peninsular y otra donde tal escasez no se manifiesta, la región portuguesa de Beira Interior. Tras una descripción de las características de las zonas a analizar se comentan los indicadores seleccionados, tanto descriptivos como de rendimiento y financieros, y se presentan los resultados. Las principales diferencias radican en el sistema tarifario para repercutir los costes del agua a los comuneros, y en los propios costes del agua de riego que son del orden de 4 a 6 veces superiores en la zona del SE peninsular, motivada sobre todo por los costes energéticos. Otra diferencia a destacar es la relación entre superficie efectivamente regada y superficie regable, que en las CCRR de Beira Interior con disponibilidad de agua para riego es sólo de un tercio de la superficie regable, mientras que en la zona del SE español es del 70-80%.
- Índice VL e VL-Erva : regresso ao passadoPublication . Rodrigues, A.M.; Vouzela, Carlos; Marques, NunoAnalisamos neste número da Ruminantes os Índices VL e VL - ERVA para o período de agosto a outubro de 2023. Durante o trimestre em análise, o preço médio do leite pago aos produtores individuais do continente variou entre 0,485 €/kg, em agosto, e 0,459 €/kg, em outubro. Na Região Autónoma dos Açores, o preço médio do leite variou entre 0,409 €/kg, em agosto, e 0,420 €/kg, em outubro (SIMA-GPP, 2023).
- Greeen and Inclusive Campus: um roteiro para alcaçar a sustentabilidade e a inclusãoPublication . Ribeiro, Ana Raquel Saraiva; Quinta-Nova, L.C.O desenvolvimento deve satisfazer as necesssidades da população atual sem comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades. A essência do desenvolvimento sustentável consiste em garantir uma vida digna para todos e conciliar a eficácia económica, a inclusão social e a responsabilidade ambiental no presente e no futuro.
- Índice VL e Índice VL-Erva : quem ficará a ganhar com a tendência do preço do leite a baixar?Publication . Rodrigues, A.M.; Vouzela, Carlos; Marques, NunoAnalisamos, neste número da Ruminantes, os índices VL e VL-Erva para o trimestre maio/julho de 2023, continuando o trabalho de monitorização de rentabilidade das explorações de bovinos de leite que a Ruminantes tem vindo a fazer ao longo dos últimos 10 anos. Têm sido identificados momentos bons, menos bons e momentos muito maus para a produção de leite nacional. Infelizmente, depois de um curto período muito bom para a bovinicultura de leite em Portugal, parece que estamos a voltar a entrar num ciclo de preços baixos pagos à produção, que não se tem visto refletido no consumidor.