ESACB - Artigos em revistas técnicas
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Recent Submissions
- Índice VL e Índice VL-Erva: leite em Portugal continua rentávelPublication . Rodrigues, A.M.; Vouzela, Carlos; Marques, NunoAnalisa-se neste número da Ruminantes os Índices VL e VL - ERVA para o período de novembro de 2024 a janeiro de 2025. Durante o trimestre em análise, o preço médio do leite pago aos produtores individuais do continente foi de 0,470 €/kg, para leite com 3,87% de gordura e 3,37% de proteína, e variou entre 0,468 €/kg em novembro e 0,471 €/kg em janeiro de 2025. Na Região Autónoma dos Açores, o preço médio do leite pago aos produtores individuais que possuem tanque de refrigeração na exploração foi de 0,432 €/kg, para leite com 3,91% de gordura e 3,29% de proteína, e variou entre 0,433 €/kg em novembro e dezembro de 2024 e 0,431 €/kg em janeiro de 2025. Relativamente ao leite Bio produzido em Portugal, durante o trimestre em análise o preço médio do leite obtido segundo o modo biológico de produção foi de 0,539 €/kg, para leite com 4,03% de gordura e 3,32% de proteína, e variou entre 0,544 €/kg em novembro de 2024 e 0,530 €/kg em janeiro de 2025. A evolução do preço do leite pago aos produtores e a evolução dos custos da alimentação refletiu-se nos Índices VL e VL - ERVA que, em janeiro de 2025, foram, respetivamente, de 1,973 e de 2,161. Desde janeiro de 2024 que as linhas de tendência da evolução dos valores dos Índices VL e VL-ERVA sugerem que aqueles indicadores têm vindo a aumentar lentamente o que permite considerar que a produção de leite no continente e nos Açores se mantém numa fase interessante para a rentabilidade das explorações leiteiras.
- Índice VL e Índice VL Erva : Produção de leite em Portugal tende a voltar a ser rentávelPublication . Rodrigues, A.M.; Vouzela, Carlos; Marques, NunoAnalisamos neste número da Ruminantes os Índices VL e VL - ERVA para o período de agosto a outubro de 2024. Durante o trimestre em análise, o preço médio do leite pago aos produtores individuais do continente foi de 0,455 €/kg para leite com 3,80% de gordura e 3,31% de proteína. O preço variou entre 0,451 €/kg em agosto e 0,458 €/kg em outubro. Na Região Autónoma dos Açores, o preço médio do leite pago aos produtores individuais que possuem tanque de refrigeração na exploração foi de 0,407 €/kg para leite com 3,80% de gordura e 3,18% de proteína. O preço do leite variou entre 0,395 €/kg em agosto e 0,418 €/kg em outubro. Relativamente ao leite biológico produzido em Portugal, o preço médio foi de 0,528 €/kg para leite com 4,00% de gordura e 3,23% de proteína. O preço variou entre 0,516 €/kg em agosto e 0,536 €/kg em setembro que foi o valor mais elevado do trimestre (SIMA-GPP, 2024). Em outubro de 2024, os Índices VL e VL - ERVA foram, respetivamente, 1,914 e 2,106.
- Índice VL e Índice VL-Erva: Tendência: estabilização da rentabilidade das explorações leiteiras?Publication . Rodrigues, A.M.; Vouzela, Carlos; Marques, NunoAnalisamos neste número da Ruminantes os Índices VL e VL - ERVA para o trimestre maio - julho de 2024, continuando o trabalho de monitorização de rentabilidade das explorações de bovinos de leite que a Ruminantes tem vindo a fazer ao longo dos últimos 11 anos. Têm sido identificados momentos bons, menos bons e momentos muito maus para a produção de leite nacional. Curiosamente, os índices VL e VL-ERVA que são calculados mensalmente e que são publicados a cada 3 meses na Ruminantes, têm vindo a identificar esses momentos de maior ou menor rentabilidade das explorações de leite a nível nacional. Como seria de esperar, os valores calculados por nós nem sempre agradam a todos os leitores da Ruminantes, refletindo-se nos comentários que nos chegam. Durante o trimestre em análise, o preço médio do leite pago aos produtores individuais do continente variou entre 0,454 €/kg, em maio, e 0,452 €/kg, em julho, uma redução de 0,8%% relativamente ao trimestre anterior. Na Região Autónoma dos Açores, o preço médio do leite pago aos produtores individuais variou entre 0,394 €/kg, em maio, e 0,388 €/kg, em julho, uma redução de 1,8% relativamente ao trimestre anterior. Em julho de 2024 os Índices VL e VL - ERVA foram, respetivamente, 1,933 e 2,481.
- Índice VL e Índice VL-Erva: Incerteza à vista na bovinicultura de leite?Publication . Rodrigues, A.M.; Vouzela, Carlos; Marques, NunoAnalisamos neste número da Ruminantes os Índices VL e VL - ERVA para o período de novembro de 2023 a janeiro de 2024. Durante o trimestre em análise, o preço médio do leite adquirido a produtores Individuais no continente variou entre 0,463 €/kg, em novembro de 2023, e 0,460 €/kg, em janeiro de 2024. No mesmo trimestre, na Região Autónoma dos Açores, o preço médio do leite adquirido a produtores que têm tanque de refrigeração na exploração e em que o transporte está a cargo da fábrica variou entre 0,415 €/kg, em novembro de 2023, e 0,406 €/kg, em janeiro de 2024. O preço do leite obtido segundo o modo biológico de produção variou entre 0,575 €/kg em novembro de 2023 e 0,563 €/kg em janeiro de 2024. Em janeiro de 2024, os Índices VL e VL - ERVA foram, respetivamente, 1,910 e 2,012.
- Índice VL e Índice VL-Erva: Aparente conjuntura favorável para a produção de leitePublication . Rodrigues, A.M.; Vouzela, Carlos; Marques, NunoAnalisa-se neste número da Ruminantes os Índices VL e VL - ERVA para o período de fevereiro a abril de 2024. Durante o trimestre em análise, o preço médio do leite pago aos produtores individuais do continente foi sempre o mesmo, manteve-se nos 0,457 €/kg entre fevereiro e abril. Na Região Autónoma dos Açores o preço do leite variou entre 0,399 €/kg, em março, e 0,397 €/kg, em abril. Comparando com o preço do kg de leite pago aos produtores no trimestre anterior, observou-se uma variação de -1,08% no continente e de -3,16% nos Açores. Durante o trimestre em análise, o preço do leite obtido segundo o modo biológico de produção variou entre 0,542 €/kg em março de 2024 e 0,550 €/kg em abril de 2024, um preço bastante mais elevado do que o leite obtido segundo o modo de produção convencional. Em abril de 2024, os Índices VL e VL - ERVA foram, respetivamente, 1,954 e 2,533
- Poda em verde na formação da cerejeiraPublication . Simões, M.P.A cerejeira é uma espécie perene que apresenta hábitos de crescimento onde predomina a acrotonia e frutifica maioritariamente em esporões que têm um crescimento linear. A poda em verde no primeiro e segundo ciclo vegetativo é fundamental para encurtar o período juvenil e induzir a precocidade na entrada em produção. A poda em verde deve considerar a intensidade, a época de realização e a posição do corte no ramo que é podado.
- A cultura da figueira-da-índia no contexto das alterações climáticasPublication . Reis, C.M.G.As alterações climáticas são um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta. Modelos matemáticos projetam um cenário alarmante com impacto negativo na região mediterrânea. Neste contexto é importante dispor de culturas alternativas que se adaptem a condições adversas de menor disponibilidade de água, temperaturas elevadas e solos pobres. A figueira-da-índia (Opuntia ficus-indica, OFI) pertence à família das Cactáceas, tem origem no México e foi introduzida na Península Ibérica provavelmente no início do séc. XVI, local onde se encontra naturalizada. A OFI tem caraterísticas morfológicas, anatómicas e fisiológicas únicas que proporcionam resiliência a condições adversas.
- Composição química e nutricional de cladódios de Opuntia spp. e utilização na alimentação de pequenos ruminantesPublication . Pitacas, F.I.; Reis, C.M.G.; Rodrigues, A.M.Atualmente é possível encontrar plantas do género Opuntia em todo o país. A figueira-da-índia [Opuntia ficus-indica (L) Miller] desde que foi introduzida na Península Ibérica no século XVI passou a ocupar um lugar de destaque na sociedade, tanto a nível botânico como a nível económico e agrícola. Os seus cladódios podem ser utilizados na alimentação de pequenos ruminantes, principalmente em períodos do ano em que há reduzida qualidade e quantidade de pastagem. Tem havido nos últimos anos um aumento de interesse por diferentes espécies do género Opuntia pelo importante papel que desempenham em zonas áridas e semiáridas. As alterações nos padrões climáticos estão a levar ao aumento da desertificação, resultando numa diminuição das áreas de pastoreio, que são muitas vezes insuficientes face à procura. Consequentemente, os pequenos ruminantes enfrentam uma escassez de nutrientes cada vez maior quando explorados em regiões com clima marcadamente mediterrânico, com verões quentes e secos como acontece no Centro e Sul de Portugal. Este trabalho desenvolvido na ESA-IPCB, teve como objetivos determinar a composição nutricional dos cladódios de 5 ecótipos nacionais e 2 cultivares de O. ficus-indica e formular um regime alimentar maximizando a utilização dos cladódios na alimentação de ovelhas em lactação.
- Resiliência da agricultura de regadio face aos desafios em condições de clima mediterrânicoPublication . Duarte, A.C.A actividade agrícola de regadio, fundamental para garantir níveis quantitativos e qualitativos da produção agropecuária, costuma ser identificada como demasiado gastadora dos recursos hídricos, que na maioria das situações são alvo de competição pelo seu uso por parte de outras actividade económicas (Allen et al, 1998). Efectivamente, o uso da água na agricultura é elevado, contudo, importa distinguir o seu uso consumptivo, que é inevitável e condicionado pelas condições climáticas severas a que Portugal está exposto durante a estação de rega, do uso não consumptivo, relativamente ao qual a água volta a ser restituída ao meio hídrico ficando disponível para outros usos. Na prática da rega, acompanhada pelo desenvolvimento da cultura, uma pequena parte da água fica na constituição dos tecidos verdes das plantas (denominada água verde) (Mekonnen e Hoekstra, 2010), sendo a maior parte transpirada para a atmosfera. Estas duas partes constituem a fração da água usada de forma beneficiosa, e que para a produção de alimentos deve ser encarada como estritamente necessária (Steduto et al, 2007). Não obstante os comentários anteriores, deve-se ter presente que a água, para além de factor de produção agrícola, é um bem e um recurso natural vital para o desenvolvimento socioeconómico e para o equilíbrio dos ecossistemas, e deve merecer da parte usuários uma especial atenção no seu uso racional (Causapé, 2009). O bom uso da água tem implícito o seu gasto moderado e equilibrado, bem como a manutenção da sua qualidade depois de usado e lançado novamente no meio hídrico (Hatch et al, 2002).
- Sustentabilidade da agricultura de regadio no contexto de alterações climáticasPublication . Duarte, A.C.Nas próximas décadas antevê-se um aumento considerável com os custos do regadio pela pressão na procura de água, por isso é imperiosoo uso mais eficiente da água na agricultura e uma diminuição drástica das perdas nos sistemas de distribuição dos aproveitamentos hidroagrícolas. Vejamso os fatores de resiliência do regadio no contexto das alterações climáticas.