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Pratas Peres, Maria de Fátima

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  • Olivicultura sustentável e qualidade do Azeite "Galega" na Beira Baixa
    Publication . Peres, Maria de Fátima; Ferreira, Armando; Pintado, Cristina Santos; Henriques, Luís; Coutinho, J.P.; Luz, J.P.; Vitorino, Conceição; Gouveia, Cecília; Silva, M.C.A.; Outão, Fernanda; Fragoso, Preciosa; Peres, Cidália; Antunes, Vítor; Domingos, Ana; Pereira, João
    O presente trabalho avalia a qualidade do azeite ‘Galega’ proveniente de olivais em produção integrada e em modo de produção biológico situados na Beira Baixa. São apresentados os resultados de diversos parâmetros físico-químicos de azeites virgens, nas campanhas 2004/05 e 2005/06, em duas datas de colheita. A caracterização química e sensorial do azeite ‘Galega’ revela a importância da data de colheita na sua qualidade, sobretudo nos olivais em modo de produção biológico. Todos os azeites estudados mostraram elevada estabilidade oxidativa.
  • Antioxidantes em azeites ‘Galega’ e ‘Azeiteira’ provenientes de frutos obtidos em duas épocas de colheita
    Publication . Peres, Maria de Fátima; Nunes, André; Vitorino, Conceição; Gouveia, Cecília; Henriques, Luís
    No presente trabalho são determinados os biofenóis em azeites ‘Galega’ e ‘Azeiteira’ obtidos em duas épocas de colheita dos frutos e olivais em produção integrada. A separação da fracção fenólica foi feita por extracção líquido-líquido (ELL) e a análise dos compostos fenólicos obtida por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC) com detecção por díodos (DAD). São também determinados: os tocoferóis por HPLC e fluorescência (FLD); os biofenóis totais por espectroscopia VIS; e a intensidade do sabor amargo (K225) por espectroscopia UV. Os azeites ‘Galega’ e ‘Azeiteira’ apresentam teores mais elevados de antioxidantes na colheita mais temporã indicando que – do ponto de vista nutricional, sensorial e da estabilidade deste alimento – não é benéfico retardar a época de colheita. O hidroxitirosol e a luteolina decrescem acentuadamente na segunda data de colheita para os azeites de cultivar ‘Azeiteira’. Os azeites ‘Galega’ apresentam teores mais elevados de α-tocoferol e ϒ-tocoferol.
  • Caracterização de azeite virgem coprocessado com citrinos
    Publication . Cunha, L.; Gouveia, Cecília; Vitorino, Conceição; Peres, Maria de Fátima
    Caracterização de azeite virgem coprocessado com citrinos.
  • Sensory evaluation of virgin olive oils from organic agriculture and integrated production
    Publication . Peres, Maria de Fátima; Gouveia, Cecília; Anjos, O.; Vitorino, Conceição; Henriques, Luís
    In the present work four olive groves were selected: two in organic agriculture and two in integrated production. Olives were handpicked at two ripening stages and processed by a low-scale mill with a working capacity of 0.05 tons h-1. Differences between olive oils were evaluated through a sensory quantitative descriptive analysis (QDA) for positive attributes; moreover, some chemical parameters that could be related with bitterness, like phenol content and the specific absorbance at 225 nm (K225), were determined as well. Some analyses were also conducted with an Alpha MOS electronic nose system, FOX 2000.
  • Azeite ‘Galega Vulgar’: evolução sensorial durante a maturação na campanha 2000/01
    Publication . Conceição, A.C.; Gouveia, Cecília; Vitorino, Conceição; Henriques, Luís; Peres, Maria de Fátima
    O presente trabalho teve por objectivo estudar as características cromáticas, os teores em pigmentos e o sabor amargo (K225) do azeite monovarietal da ‘Galega Vulgar’, durante a maturação, na campanha 2000/01. Verificou-se que a pureza óptica e o sabor amargo decresceram linearmente com o índice de maturação. Os teores de feofitina a, de ß-caroteno e de luteína decresceram também com o índice de maturação, mas de forma exponencial.
  • Aplicação de microtalco natural na extracção de azeites monovarietais
    Publication . Pita, D.; Vitorino, Conceição; Gouveia, Cecília; Peres, Maria Fátima
    O objectivo do presente trabalho foi estudar a influência de microtalco natural no rendimento e na qualidade do azeite virgem. Efectuaram-se ensaios em sistema laboratorial Abencor e em lagar industrial. Vários parâmetros foram estudados na azeitona e nos azeites virgens. A adição de microtalco, independentemente da dose utilizada, aumentou a quantidade de azeite extraído. Em sistema Abencor verificou-se maior extractabilidade quando se adicionou 1,5% de microtalco. Os azeites extraídos nos ensaios em lagar industrial com aplicação de microtalco apresentaram critérios de qualidade muito idênticos ao controlo. A adição de microtalco no início da termobatedura favoreceu o aumento de biofenóis totais.
  • Avaliação da maturação em azeitona ‘Cobrançosa’ e ‘Galega Vulgar’ com recurso a diferentes metodologias baseadas na cor dos frutos
    Publication . Peres, Maria de Fátima; Ramos, António Santos; Vitorino, Conceição; Gouveia, Cecília; Dias, Suzana Ferreira; Martins, Luísa
    No presente trabalho estudaram-se três métodos de avaliação do estado de Maturação da azeitona, baseados na coloração dos frutos das cultivares ‘Cobrançosa’ e ‘Galega Vulgar’ em estados precoces de maturação, bem como a sua relação com a acumulação de gordura. Os métodos estudados foram: IM – índice de maturação de Jaén (com 8 grupos de cor); IMS – índice de maturação simplificado com apenas três classes de cor; CI – índice de cor (Colour Index) utilizando o Sistema CIE de cor L*a*b*. Os resultados obtidos revelaram que os índices de maturação baseados na cor dos frutos são úteis para caracterizar a evolução do teor em gordura durante a maturação da azeitona. O método simplificado apresentou uma elevada correlação com o índice de Jaén, sendo bastante mais rápido e de mais fácil utilização pelo olivicultor.
  • Ensaios experimentais para avaliar a utilização de adjuvantes tecnológicos na extracção de azeite virgem
    Publication . Peres, Maria de Fátima; Martins, Luísa; Vitorino, Conceição; Gouveia, Cecília; Dias, Suzana Ferreira
    No processamento de produtos vegetais, a utilização de adjuvantes tecnológicos para melhorar o rendimento e a qualidade dos alimentos tem uma vasta aplicação industrial. No entanto, no processo de extracção de azeite virgem a utilização de adjuvantes tecnológicos tem ainda uma utilização muito residual. Por sua vez, tal aplicação pode ter uma importância determinante no aumento do rendimento industrial, nomeadamente quando no lagar se apresentam azeitonas com características de pastas de difícil extração. No presente trabalho apresentam-se alguns ensaios realizados no lagar experimental do Laboratório de Tecnologia Alimentar da ESACB, aplicando diferentes sistemas enzimáticos e microtalco natural na operação de termobatedura. Os ensaios realizaram-se com azeitona das cultivares ‘Galega Vulgar’ e ‘Cobrançosa’ colhidas com índices de maturação bem definidos. A extracção de azeite foi efectuada em equipamento constituído por moinho de martelos (3000 rpm), termobatedeira (50 rpm) e centrifugadora (3500 rpm). Apresentam-se ainda resultados de optimização das condições de operação do equipamento utilizando um delineamento Placket-Burman para seleccionar as variáveis significativas, seguido por um delineamento descrito por uma matriz central compósita rotativa (CCRD) em função dessas variáveis. Avaliaram-se o rendimento e o índice de extractabilidade da azeitona; no azeite, avaliaram-se os critérios de qualidade, os fenóis totais e os pigmentos clorofilinos. As respostas relacionadas com o rendimento de extracção podem ser descritas por modelos polinomiais de segundo grau com um elevado ajuste aos dados experimentais (r> 0,8). Em todos os ensaios efectuados com adição de adjuvantes, verificou-se um aumento no rendimento e consequentemente do índice de extractabilidade, relativamente aos ensaios sem qualquer adjuvante de extracção. Os ensaios permitem concluir que a adição de adjuvantes tecnológicos não provocou quaisquer alterações nos teores de compostos fenólicos, nos pigmentos clorofilinos nem nos parâmetros de qualidade dos azeites obtidos.
  • Fitoesteróis, triacilgliceróis e fenóis totais em azeites monovarietais "Bical", "Carrasquinha", "Cornicabra" e "Galega"
    Publication . Peres, Maria de Fátima; Lopes, P. Simões; Henriques, Luís; Vitorino, Conceição; Gouveia, Cecília; Barroco, J.; Mateus, J.; Soares, F.; Rodrigues, P.; Fragoso, Preciosa; Alves, M.C. Pinheiro
    O azeite virgem é constituído por um conjunto importante de esteróis vegetais ou fitoesteróis, onde se destacam o -avenasterol, o campesterol e o estigmasterol. Os fitoesteróis baixam o nível de colesterol do plasma sanguíneo e evitam deste modo os seus malefícios a nível da arteriosclerose e da doença coronária. Os triacilgliceróis de um azeite virgem podem proporcionar uma informação valiosa relativamente à sua origem e genuinidade. Os teores dos ácidos gordos neles esterificados, só por si, permitem caracterizar os azeites virgens, dentro de certos limites. Os triacilgliceróis mais abundantes são: OOO, POO, OOL, EOO, POL (P-palmítico; O-oleico; L-¬linoleico; E-esteárico). No azeite virgem, importa ainda considerar a actividade dos fenóis hidrofilicos, pelas suas propriedades antioxidantes e sensoriais. A concentração de compostos fenólicos totais está relacionada com a resistência ao envelhecimento do azeite e com a intensidade do seu sabor amargo. No presente trabalho foram seleccionados sete olivais em protecção integrada nos concelhos de Castelo Branco, Penamacor, Proencç-a-Nova, Guarda, Figueira de Castelo Rodrigo, Seia e Pinhel. As cultivares em estudo foram: ‘Bical de Castelo Branco’, ‘Carrasquinhia’, ‘Conicabra’ e ‘Galega Vulgar’. Efectuou-se a colheita de cerca de 25Kg de frutos, entre 5 de Novembro a 15 do Dezembro, de 2002 a 2004 e procedeu-se à extracção do azeite em sistema Oliomio 50. Analisam-se os teores em esteróis, álcoois triterpénicos, triacilgliceróis, ácidos gordos componentes e fenóis totais. Os resultados obtidos mostram o azeite ‘Galega’ como o mais rico em esteróis totais, distinguindo-se significativamente (p<0.001) dos restantes pelo seu teor mais elevado em campesterol. O azeite ‘Carrasquinha’ apresenta os valores mais elevados de trioleína e de fenóis totais, o que lhe confere elevada estabilidade oxidativa.
  • Produção integrada e qualidade do azeite virgem
    Publication . Luz, J.P.; Peres, Maria de Fátima; Fragoso, Preciosa; Pintado, Cristina Miguel; Gouveia, Cecília; Silva, M.C.A.; Ferreira, Armando; Henriques, Luís; Coutinho, J.P.; Peres, Cidália; Antunes, Vítor
    A evolução dos inimigos-chave do olival que mais influenciam a qualidade do azeite, mosca-da-azeitona e gafa, foi avaliada na cultivar ‘Galega Vulgar’ na Beira Baixa e na cultivar ‘Azeiteira’ no Norte Alente1ano, em Produção Integrada, durante as campanhas de 2004 e 2005. Foram analisados diversos parâmetros físico-químicos do azeite virgem, assim como os resíduos de pesticidas organofosforados. Os níveis de mosca-da-azeitona e de gafa conduziram a uma ou duas intervenções fitossanitárias nos olivais da Beira Baixa, tendo em conta o nível económico de ataque. No olival no Norte Alentejano, não foram realizadas intervenções fitossanitárias. A mosca foi detectada em todos os olivais, não tendo as infestações sido muito superiores a 8-11% de azeitonas atacadas, exceptuando no Norte Alentejano em 2004, onde atingiu valores bastante elevados de azeitonas atacadas com ovos e larvas. Em todos os olivais obteve-se azeite virgem de elevada qualidade. Relativamente à acidez e oxidação, todas as amostras apresentaram valores bastante inferiores aos limites impostos por lei para azeite virgem extra. Os resíduos de pesticidas foram sempre inferiores ao limite de quantificação da técnica.